Os líderes das áreas techs dos principais bancos do Brasil entram em consenso: a tecnologia vai mudar o jogo.
Os CIOs (diretores de Tecnologia da Informação) do Bradesco, Itaú Unibanco, BB, Caixa, Santander e BTG Pactual falaram no FEBRABAN TECH 2023.
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Os diretores ressaltaram as mudanças que a inteligência artificial trouxeram para a área e afirmaram que todos terão de se adequar às novas regras do mercado em ascensão.
Para eles, a tecnologia agora demanda mais habilidades dos profissionais, não só para manusear as ferramentas, mas também exigirá mais soft skills e um aumento da capacidade de análise.
Luis Bittencourt, CEO da F1RST e CEO do Santander Brasil, considera que o uso da IA aumenta a produtividade dos negócios e que pequenos times ou equipes serão capazes de “fazer coisas enormes” e desenvolver projetos significativos que antes só eram acessíveis a instituições que contavam com equipes maiores.
Para Christian Flemming, CTO e COO do BTG Pactual, a tecnologia possibilitará que os profissionais tenham uma rotina mais leve e fiquem livres para trabalhar em assuntos que efetivamente fazem diferença nas organizações.
Ricardo Guerra, CIO do Itaú Unibanco considera que a área de tecnologia ainda está tentando digerir a inovação, e que terá a responsabilidade de encontrar utilizações “fora do óbvio”.
Adriana Salgueiro, vice-presidente de Tecnologia e Digital da Caixa, espera que a IA generativa desafie a estrutura dos bancos, mas diz que ainda não é possível ter a dimensão de tudo o que ela pode transformar.
Edilson Reis, diretor-executivo e CIO do Bradesco, acredita que o banco quebrou um paradigma ao colocar a sua ferramenta de IA, a Bia, para atender diretamente seus clientes.
Imagem: divulgação