As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em alta. O mercado ainda digere as novas metas de inflação para 2023 (5,0%) e 2024 (3,4%), divulgadas hoje pelo Banco Central (BC).
A economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, acredita que a revisão da meta de inflação aumenta as expectativas do mercado para o início do corte da Selic. Outro ponto para tornar o ambiente mais propício, ressalta a economista, é a definição do arcabouço fiscal. Ela, contudo, observa que não há nenhum trecho no relatório sinalizando que o corte terá início em agosto, mas as projeções mostram que isso deverá ocorrer. Este movimento, porém, pressiona a curva de juros na abertura.
Por volta das 10h22 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,970% de 12,970 % no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,995% de 10,985%, o DI
para janeiro de 2026 ia a 10,410%, de 10,370%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,450% de 10,390% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a 4,8580 para a venda.