As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam majoritariamente em alta. O mercado refletiu, ao longo do dia, um temor de volta do ciclo contracionista em algumas das principais economias globais.
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O sócio da Pronto! Invest Vanei Nagem entende que as taxas estão praticamente no zero, à espera de alguma notícia sobre as taxas de juros brasileiras e globais, especialmente a norte-americana.
“As taxas já vem bem pressionadas, porque o mercado já precificou muito o corte. Se ele não chegar na magnitude que se espera, a gente pode ver esse movimento de taxas futuras subindo um pouquinho, sim”, explica o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni.
“Mas, mercado bem técnico: dólar também bastante técnico, influenciado por fechamento de mês e fechamento de semestre”, segundo leitura do especialista.
Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, é natural que a curva de juros suba neste momento. A ponta mais curta da curva tende a sentir mais. O Banco Central (BC) não sinaliza um corte tão forte quando o mercado esperava.
Por volta das 16h49 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 12,965% de 12,980% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 11,015% de 10,970%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,420%, de 10,310%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,435% de 10,325% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 4,8530.
Paulo Holland / Agência CMA
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Imagem: Piqsels