A Energisa informou ontem (26) que o consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.192,6 GWh), nas áreas de concessão do Grupo, apresentou um aumento de 2,8% em maio relação ao mesmo mês do ano anterior.
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No mês, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes residencial e industrial, 82% da alta foi direcionada por essas duas classes, motivadas principalmente pelo calendário a maior, clima, setor de alimentos, papel e Óleo&Gás.
No mês, oito de nove distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EPB (8,0% ou 31,2 GWh), EMT (1,9% ou 15,0 GWh) e ERO (4,6% ou 14,0 GWh). A classe residencial (4,7% ou 56,7 GWh) obteve o maior crescimento de consumo no mês, com a EPB (14,2% ou 24,7 GWh), EMT (4,2% ou 11,8 GWh) e ESE (6,7% ou 6,8 GWh) registrando as maiores altas.
Segundo o comunicado, o resultado na classe residencial foi puxado principalmente pelo calendário de faturamento maior e temperaturas elevadas.
A classe industrial registrou alta de 4,0% (25,9 GWh), com os maiores crescimentos na EMT (5,4% ou 10,1 GWh), ESS (6,3% ou 6,8 GWh) e ESE (20,1% ou 6,4 GWh). A classe comercial apresentou aumento no consumo, registrando 0,6% (3,4 GWh), o resultado do mês foi direcionado pelas concessões EPB (4,9% ou 3,4 GWh), ERRO (5,5% ou 3,3 GWh) e ETO (1,6% ou 0,6 GWh). A classe outros apresentou crescimento de 3,3% (13,3 GWh), sendo as concessões que mais impactaram esse resultado: EPB (11,6% ou 7,3 GWh), ERO (7,7% ou 2,8 GWh) e EMT (3,2% ou 2,8 GWh). Nos cinco primeiros meses do ano, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (15.815,3 GWh) do Grupo cresceu 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
As classes residencial, industrial e poder público registraram as maiores altas no período, destaque para os setores alimentício e metalurgia, além do calendário maior e clima quente – sobretudo no Norte e Nordeste. Nos cinco primeiros meses do ano, sete distribuidoras apresentaram alta, com destaque para EPB (+5,3% ou 103,7 GWh); ETO (+6,1% ou 61,8 GWh) e ERRO (+4,3% ou 61,3 GWh).
Emerson Lopes / Agência CMA
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