Na última divulgação do ano do Boletim Focus, o mercado ajustou para baixo as expectativas para o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final de 2024, ficando em 4,46%. Já a projeção da Selic para 2024 passou de 9,25% para 9,00% ao ano, indicando uma visão mais otimista em relação ao ciclo de flexibilização.
Enquanto isso, as percspectivas é de que o dólar termine o ano em R$ 4,90, R$ 0,03 a menos que a previsão da semana passada, que era de R$ 4,93.
No mês de dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central promoveu o quarto corte consecutivo na Selic, reduzindo-a em 0,50 pontos percentuais para 11,75% ao ano. O Comitê reiterou a indicação de que a redução de 0,50 ponto percentual permanece como a abordagem mais apropriada para as próximas reuniões.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enfatizou que essa diretriz é válida para os encontros programados para janeiro e março de 2024. A manutenção dessa perspectiva destaca o compromisso em sustentar um ambiente de menor inflação e taxas de juros mais baixas.
Durante o encontro mais recente do Copom, a análise reiterou que a extensão total do ciclo de flexibilização dependerá da evolução dos indicadores inflacionários, especialmente aqueles mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica. Além disso, serão consideradas as expectativas de inflação, especialmente as de longo prazo, as projeções de inflação, o hiato do produto e o balanço de riscos.