As bolsas de Nova York encerraram o pregão de terça-feira (16) em queda, influenciadas pelas declarações de Christopher Waller, do Fed, que apontou a possibilidade de apenas três cortes de juros em 2024. Essa postura menos agressiva contrasta com as expectativas do mercado. Ações da Boeing e instituições financeiras foram notavelmente afetadas.
Resultados dos índices
- O índice Dow Jones fechou com uma queda de 0,62%, atingindo 37.361,12 pontos;
- O S&P 500 registrou uma variação negativa de 0,37%, aos 4.765,98 pontos;
- O Nasdaq teve uma baixa de 0,19%, alcançando 14.944,35 pontos.
Setor aéreo
O setor aéreo também esteve sob os holofotes devido ao bloqueio do negócio entre JetBlue e Spirit Airlines. Esta última viu suas ações despencarem 47,09%, enquanto as da JetBlue avançaram 4,91%, após um juiz federal bloquear a proposta de aquisição de US$ 3,8 bilhões, alegando preocupações com a competição e preços.
Análise do Goldman Sachs e Mizuho
O Goldman Sachs alerta que o discurso de Waller aumenta o risco de cortes de juros ocorrerem após março, mas mantém a previsão de cinco flexibilizações monetárias pelo Fed em 2024. O Mizuho destaca que Waller, ao abrir a possibilidade de corte em março, torna-se figura-chave para decidir o rumo dessa política, junto ao presidente do Fed, Jerome Powell.
Movimentos individuais das empresas
As ações da Boeing desvalorizaram 7,89% devido a preocupações com a qualidade de seus aviões, após um incidente envolvendo um 737 Max 9 da Alaska Airlines. O Morgan Stanley também teve queda de 4,16%, enquanto o Goldman Sachs registrou um aumento de 0,71% após divulgar lucros do quarto trimestre.
As ações do Morgan Stanley caíram após reportar um lucro por ação de US$ 0,85, abaixo das estimativas dos analistas. Já o Goldman Sachs surpreendeu positivamente, com um lucro de US$ 5,48 por ação, superando as expectativas.
Com informações do Broadcast