As bolsas de valores de Nova York encerraram o dia em território negativo, refletindo a pressão nos Treasuries. A reação foi desencadeada pelos números do varejo nos Estados Unidos, que acentuaram a reprecificação da curva futura. O diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, sinalizou mudanças, gerando impacto nos índices.
Resultados dos índices
- O índice Dow Jones registrou uma queda de 0,25%, atingindo 37.266,67 pontos;
- O S&P 500 recuou 0,56%, fechando em 4.739,21 pontos;
- O Nasdaq baixou 0,59%, marcando 14.855,62 pontos.
Mudança nas projeções
A curva futura, que agora aponta aproximadamente 55% de chance do primeiro corte em março, mostra uma significativa revisão em relação às projeções anteriores. O diretor do Fed, Christopher Waller, instigou essa reavaliação ao destacar a importância da cautela no afrouxamento monetário, sugerindo apenas três cortes em 2024. O analista Craig Erlam, da Oanda, alerta para a sensibilidade do mercado, ressaltando que pequenas decepções nos indicadores podem tumultuar o primeiro trimestre.
Contexto global
Em um contexto global, incertezas na política monetária se somam aos sinais de desaceleração na China, contribuindo para um ambiente cauteloso nos negócios acionários. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês em 2023 atingiu 5,2%, mas o setor varejista decepcionou em dezembro, acrescentando mais uma camada de preocupação para os investidores.
Desempenho das empresas
No cenário corporativo, a Verizon registrou uma queda de 1,08%, anunciando um encargo de US$ 5,8 bilhões no quarto trimestre, relacionado a baixas contábeis em sua divisão de fornecimento de internet para empresas. Em contrapartida, a Boeing avançou 1,27%, buscando se recuperar das recentes perdas relacionadas ao incidente da Alaska Airlines. A Administração Federal de Aviação (FAA) divulgou a conclusão das primeiras inspeções nos aviões do modelo 737 Max 9.
Com informações do Broadcast