O Ibovespa e taxas DI operam em queda, enquanto o dólar estadunidense sobe no mercado financeiro brasileiro nesta terça-feira. A Bolsa amplia as perdas e passa para o patamar dos 118 mil pontos com a pressão das blue chips e exterior negativo.
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Os investidores ficam com foco na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa hoje e termina amanhã (21) com a decisão dos juros e com as expectativas do mercado para o comunicado.
O consenso entre os agentes financeiros é de que a taxa básica de juros (Selic) seja mantida em 13,75% ao ano nesse encontro e que a mudança venha em agosto.
As ações da Vale (VALE3) caíam 2,78% seguindo o minério de ferro depois do corte de juros na China que não agradou o mercado. As mineradoras em Londres também seguem em queda.
Os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4) tinham perda de 1,46% e 0,78% e os bancos caíam em bloco.
Às 12h06 (horário de Brasília) o principal índice da B3 caía 0,94%, aos 118.727,95 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em perdia 1,12%, aos 121.110 pontos. O giro financeiro era de R$ 8,5 bilhões. Em Nova York, as bolsas operavam em queda.
Lucas Mastronomonico, operador de renda variável da B.Side Investimentos, disse que a Bolsa está repercutindo a economia da China, que está com crescimento fraco. “A Vale e a Petrobras são as que mais estão tirando pontos do índice, ações de mais peso, e também amanhã é decisão do Copom, pauta relevante. O mercado em si está muito alto, de um mês para cá subiu muito e é normal um pouco de realização de lucros. Petrobras está atingindo as máximas históricas; não há notícias relevantes hoje. É só Copom e China”.
O dólar comercial segue em alta, esboçando recuperação após a queda de quase 1% de ontem, dia de pouca liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos. A moeda segue abaixo de R$ 4,80, com os investidores de olho na decisão de amanhã do Comitê de Política Monetária e acompanhando a tramitação do arcabouço fiscal no Senado.
“A moeda americana está se reajustando depois de um dia animado ontem, que teve feriado nos Estados Unidos, somado ao relatório Focus positivo no Brasil, fazendo o real ter melhor desempenho e deixando o dólar no menor patamar em 1 ano”, analisa o trader do Braza Bank, Gabriel Ribeiro.
“Hoje, temos um sentimento de risco mais negativo vindo do exterior causado pelas quedas das bolsas e minérios, principalmente devido ao corte de juros menor que o previsto na China então temos o dólar andando de lado, com uma leve tendência altista, e deve permanecer assim durante todo o dia”, comenta Ribeiro.
O dólar comercial segue em alta, esboçando recuperação após a queda de quase 1% de ontem, dia de pouca liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos. A moeda segue abaixo de R$ 4,80, com os investidores de olho na decisão de amanhã do Comitê de Política Monetária e acompanhando a tramitação do arcabouço fiscal no Senado.
“A moeda americana está se reajustando depois de um dia animado ontem, que teve feriado nos Estados Unidos, somado ao relatório Focus positivo no Brasil, fazendo o real ter melhor desempenho e deixando o dólar no menor patamar em 1 ano”, analisa o trader do Braza Bank, Gabriel Ribeiro.
“Hoje, temos um sentimento de risco mais negativo vindo do exterior causado pelas quedas das bolsas e minérios, principalmente devido ao corte de juros menor que o previsto na China então temos o dólar andando de lado, com uma leve tendência altista, e deve permanecer assim durante todo o dia”, comenta Ribeiro.
As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) aceleram queda, devido à precificação de manutenção dos juros ao fim da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã, e indicando cortes em agosto e setembro.
“Juros caindo devido a precificação de cortes aumentando. Implícito na curva [de juros] já temos 25 bps de corte em agosto e 50bps em setembro”, analisa o trader do Braza Bank, Gabriel Ribeiro. “Expectativa de manutenção hoje, aliada a um comunicado mais dovish”, explica.
Veja como estava o mercado por volta das 13h15 (de Brasília):
IBOVESPA: 118.888,93 (- 0,80%)
DÓLAR À VISTA: R$ 4,7950 (+ 0,39%)
DI JAN 2024:12,970 % (- 0,46%)
DI JAN 2027: 10,480% (- 0,33%)
Camila Brunelli / Agência CMA
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Imagem: Piqsels