O Ibovespa futuro opera com altas e baixas, após a forte alta da véspera e da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que manteve inalterada a taxa básica de juros do país- na faixa entre 5,0% e 5,25%, mas sinalizou mais dois aumentos de juros ainda este ano.
Somado a isso, o Banco Popular da China (PBoc) cortou mais uma vez a taxa de juros, desta vez a de médio prazo de um ano- de 2,75% para 2,65%- para estimular a economia do país favorecendo o minério de ferro.
Os investidores absorvem a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), que elevou em 0,25 ponto porcentual (pp) a taxa de juros para 3,5%. No cenário internacional, os investidores ainda
repercutem os indicadores nos Estados Unidos. Os dados de seguro-desemprego semanal mantiveram em 262 mil e as vendas no varejo em maio subiram 0,3% em maio na comparação com o mês anterior.
No âmbito doméstico, o setor de setor registrou queda de 1,6% em abril na comparação com março, enquanto a estimativa era de alta de 0,10%. A expectativa dos analistas era alta de 0,10%, o
resultado ficou pior que o esperado pelo mercado.
Às 9h46 (horário de Brasília) o Ibovespa futuro com vencimento em agosto caía 0,05%, aos 121.245 pontos. Os futuros norte-americanos caíam. A maioria das bolsas europeias opera no negativo. Na Ásia, os índices fecharam sem direção definida.
De acordo com relatório da XP Investimentos, os mercados seguem “repercutindo a decisão da véspera do Fed e, por aqui, com a agenda esvaziada de indicadores os investidores digerem os dados
de seguro-desemprego e vendas no varejo dos Estados Unidos”.