O Índice FipeZAP+ de Locação Residencial registrou alta de 1,29% em maio, ante abril e 16,52% em 12 meses, segundo levantamento realizado com base no comportamento dos preços do aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras.
O último avanço representou uma nova desaceleração frente aos resultados de março (+1,75%) e abril (+1,68%). Em termos de tipologia, imóveis residenciais com 2 dormitórios registraram a maior elevação mensal nos preços de venda (+1,47%), contrastando com o incremento menos expressivo entre unidades residenciais com 4 ou mais dormitórios (+0,75%).
Comparativamente, a variação média do aluguel residencial apurada pelo Índice FipeZAP+ de Locação Residencial (+1,29%) superou a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+0,23%), assim como o último resultado do IGP-M/FGV (-1,84%).
Dentre as 25 cidades que integram o cálculo do Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, 24 localidades contribuíram para a valorização mensal do índice, incluindo as 11 capitais incluídas nesse rol: Florianópolis (+3,65%); Goiânia (+3,42%); Brasília (+1,87%); Rio de Janeiro (+1,66%); Porto Alegre (+1,51%); São Paulo (+1,20%); Curitiba (+1,01%); Fortaleza (+1,00%); Belo Horizonte (+0,85%); Recife (+0,16%); e Salvador (+0,15%).
No ano, o Indice FipeZAP+ de Locação Residencial passou a registrar uma alta de 7,76%, superando nesse recorte temporal a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+2,95%), bem como
a variação do IGP-/FGV (-2,58%).
Todas as 25 cidades monitoradas registraram alta nos preço no ano, incluindo as 11 capitais supracitadas: Goiânia (+22,89%); Florianópolis (+21,61%); Fortaleza (+12,31%); Rio de Janeiro (+10,76%); Belo Horizonte (+9,47%); Curitiba (+8,45%); Salvador (+6,85%); São Paulo (+5,84%) Brasília (+4,84%); Porto Alegre (+4,15%); e Recife (+3,36%).
Considerando os resultados mensais dos últimos 12 meses encerrados em maio de 2023, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial passou a acumular alta nominal de 16,52%, resultado que superou as variações dos principais índices de preço no período: IPCA/IBGE (+3,94%) e IGP-M/FGV (-4,47%).
A maior valorização acumulada no período foi identificada na locação de imóveis com apenas 1 dormitório (+18,19%), contrastando com a alta menos expressiva entre unidades com 4 ou mais dormitórios (+9,05%). Também neste recorte temporal, todas as 25 cidades registraram alta nos preços de locação residencial, incluindo as 11 capitais anteriormente mencionadas: Florianópolis (+37,83%); Goiânia (+36,98%); Fortaleza (+22,35%); Curitiba (+21,45%) Rio de Janeiro (+20,22%); Belo Horizonte (+18,46%); São Paulo (+14,37%); Porto Alegre (+12,93%) Recife (+10,94%); Brasília (+10,68%); e Salvador (+9,68%).
O preço médio de locação residencial foi de R$ 39,48/m em maio de 2023. Os maiores valores médios foram observados no aluguel de imóveis residenciais de 1 dormitório (R$ 50,05/m) e os menores, entre unidades com 3 dormitórios (R$ 34,82/m).
Comparando-se os resultados apurados para as capitais envolvidas no cálculo do índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado (R$ 48,23/m). Em seguida, destacaram-se: Florianópolis (R$ 47,44/m); Recife (R$ 43,94/m), Rio de Janeiro (R$ 41,70/m) e Brasília (R$ 38,19/m).
Em contraponto, as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial na última apuração mensal foram: Fortaleza (R$ 26,12/m), Porto Alegre (R$ 28,97/m), Salvador (R$ 31,49/m) e Goiânia (R$ 32,29/m).
Com base em dados de maio, o retorno médio do aluguel residencial foi calculado em 5,42% ao ano, patamar inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência
nos próximos 12 meses. Entre os tipos de imóveis residenciais, a maior rentabilidade foi identificada para o aluguel de unidades com apenas 1 dormitório (+5,91% a.a.). Já entre as capitais monitoradas, destacaram-se os retornos do aluguel em: Recife (6,93% a.a.), Salvador (6,19% a.a.), Goiânia (5,76% a.a.) e Florianópolis (5,60% a.a.).
Cynara Escobar / Agência CMA
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