As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) seguem em queda, repercutindo a redução das projeções de IPCA que o boletim Focus mostrou. Índices futuros em alta nos Estados Unidos e Europa, commodities em baixa com destaque para petróleo que cai mais de 2%.
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Na leitura do economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, o fim de semana foi tranquilo e os jornais de hoje falam mais de perspectivas futuras do que de fatos concretos – a começar sobre a possibilidade de a reforma tributária ser colocada para apreciação direta no plenário da Câmara.
Nessa mesma linha, o relator do Arcabouço fiscal, Senador Omar Aziz, afirmou que a peça deve ser aprovada em plenário da casa até a próxima quarta-feira.
“No Brasil o destaque fica por conta da agenda política com questões relacionadas a arcabouço fiscal, reforma tributária e discussões sobre ICMS no STJ. Juros em leve queda com a redução das projeções de IPCA divulgadas no Relatório Focus”, diz Bruno Perottoni, diretor de tesouraria do Braza Bank.
As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 5,69% para 5,42% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A semana ainda começa com índices futuros em alta nos Estados Unidos e Europa, commodities em baixa com destaque para petróleo caindo 2,38% cotado a US$ 68,50. Por volta das 13h (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,015% de 13,020% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 11, 030% de 11,075%, o DI para janeiro de 2026 ia a 10,425%, de 10,625%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 10,485% de 10,645% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em baixa, cotado a 4,8770 para venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
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