O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, subiu 1,25%, aos 129.124,83 pontos, impulsionado pela postura menos conservadora adotada pelo Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, em sua última reunião de política monetária. Hoje, o volume financeiro foi de R$ 22,1 bilhões.
Clima de otimismo impulsiona o mercado
O clima de otimismo foi desencadeado pela decisão doFed de manter as taxas de juros inalteradas,entre 5,25% e 5,50%, conforme esperado pelo mercado. Além disso, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, em sua entrevista coletiva, foram vistas como menos conservadoras, contribuindo para aumentar o apetite por risco nos mercados.
O comunicado divulgado pelo Fed revelou que a maioria dos dirigentes da instituição espera uma redução das taxas de juros para a faixa de 4,50% a 4,75% ainda este ano. Essa perspectiva de afrouxamento monetário nos EUA fortaleceu não apenas o Ibovespa, mas também levantou expectativas em relação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil.
Expectativa para a taxa Selic no Brasil
Há uma crescente expectativa de que o Copom mantenha a orientação de redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual “nas próximas reuniões”, no plural, alinhando-se com a política de afrouxamento monetário global.
Maiores altas e baixas
Com o clima de apetite global por risco, a maioria dos papéis do Ibovespa fechou o dia em alta. Empresas como Petrobras e B3 se destacaram, impulsionando os ganhos. Por outro lado, algumas empresas enfrentaram desvalorização, refletindo as oscilações do mercado.
Entre as maiores altas foram registradas por Petz ON (+8,01%), Soma ON (+7,29%), Vamos ON (+7,12%), Casas Bahia ON (+6,61%), e Braskem PNA (+15,69%). Já as maiores quedas foram de Prio ON (-3,58%), Suzano ON (-1,26%), PetroReconcavo ON (-1,15%), CSN ON (-0,70%) e Tim ON (-0,55%).