A Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou ao governo o Plano de Retomada da Indústria. O foco é descarbonizar a cadeia produtiva, transformação digital, defesa e segurança nacional, entre outros, e foram incorporadas, esta semana, ao plano de trabalho do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial.
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Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a ausência de uma política industrial clara, com objetivos e benefícios que transbordam a indústria, é uma das razões de o Brasil ter perdido relevância nas últimas décadas. Neste momento, as principais economias do mundo estão se empenhando em ações de desenvolvimento voltadas à inovação, à sustentabilidade e à competitividade internacional. Responder a esses desafios é uma urgência para todos nós, do poder público e do setor privado.
As políticas industriais modernas vão além do incentivo a determinados setores. Elas partem de uma abordagem sistêmica, com visão de longo prazo e exigem coordenação e governança de alto nível, com envolvimento do Poder Executivo e do Congresso Nacional, bem como do setor empresarial e dos trabalhadores, diz Andrade.
As propostas estão divididas em nove eixos: tributação, financiamento, comércio e integração nacional, ambiente regulatório e segurança jurídica, infraestrutura, inovação e desenvolvimento produtivo, educação, relações de trabalho e desenvolvimento regional. Além disso, o plano engloba quatro missões: descarbonização, transformação digital, saúde e segurança sanitária e defesa e segurança nacional.
Paulo Holland / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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