O Ibovespa fechou o penúltimo pregão de março em alta de 0,65%, alcançando os 127.690,62 pontos. Os principais impulsionadores desse movimento foram os papéis de grandes bancos e empresas do setor de commodities, como Vale e Petrobras. O giro financeiro foi de R$ 20 bilhões.
Bancos lideram ganhos
Papéis de instituições financeiras, como Bradesco e Itaú Unibanco, estiveram entre os destaques positivos, com valorizações de até 1,56%. Essa tendência é sustentada pela expectativa de menos cortes na taxa Selic este ano, fortalecida pela ata do Copom.
Commodities contribuem
Apesar das quedas nos preços do minério de ferro e do petróleo, Vale e Petrobras registraram ganhos entre 0,80% e 1,22%. O movimento é atribuído a estratégias defensivas de preços e ao alívio do noticiário político.
Maiores altas e baixas
Do total de 86 papéis da carteira teórica do Ibovespa, 63 registraram avanços. As maiores altas nominais foram observadas em Lojas Renner, Raízen, Casas Bahia e Braskem, enquanto as principais quedas foram de CVC, Petz, Vamos e Marfrig.
Análise de especialista
Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, disse que a Bolsa vem operando mais de lado “com a preocupação pelo descumprimento do fiscal e da reinflação no âmbito doméstico, mas o gatilho para uma melhora no índice deve vir do internacional com o corte de juros nos Estados Unidos daqui a três meses”.
Larissa disse que esse ano está parecido com 2023, a reversão da média [compra na baixa e vende na alta]. Com a saída dos estrangeiros, fica a falta do dinheiro novo, que seria um dos motivos para explicar a piora do Ibovespa.