A Petrobras divulgou que estudos realizados pela comunidade científica na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, confirmaram que as correntes marítimas seguem em sentido contrário à costa brasileira. Esses estudos corroboram as análises e modelagens feitas pela Petrobras e já aprovadas pelo Ibama durante o processo de licenciamento ambiental do bloco FZA-M59. No entanto, a licença ambiental para explorar a área ainda não foi concedida.
A companhia informou que mais de 428 derivadores foram lançados na Margem Equatorial, incluindo 84 equipamentos na bacia da Foz do Amazonas. Além disso, está em andamento o projeto de Caracterização Ecológica de Sistemas Recifais da mesma região, que visa gerar novas informações sobre o ecossistema local.
Pesquisas continuam
Para ampliar o conhecimento científico, estão sendo realizadas pesquisas por meio de expedições científicas a bordo do navio Vital de Oliveira, em cooperação entre Petrobras, Marinha do Brasil, Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI) e Serviço Geológico do Brasil (SGB). Uma segunda expedição oceanográfica está prevista para o segundo semestre deste ano, aprofundando a investigação científica.
As expedições envolvem 29 pesquisadores de nove instituições, além do SGB e Marinha do Brasil, representando um investimento de R$ 350 milhões desde 2021. A Petrobras reiterou que não pretende perfurar em região costeira ou próxima a áreas sensíveis, destacando sua atuação na região Amazônica sem desastres ambientais desde a década de 1950.
Foto: FUP