O BTG Pactual, maior banco de investimentos da América Latina, realizou uma reunião com a Armac (ARML3), empresa de locação de máquinas e equipamentos, para discutir os resultados do quarto trimestre e esclarecer pontos importantes para investidores. Um dos principais temas abordados foi o mix de contratos, que tem sido alvo de atenção após a divulgação dos resultados.
A gestão destacou o crescente aumento de participação de contratos de longo prazo no backlog da empresa. Apesar das margens menores, esses contratos geram retornos mais altos devido ao valor agregado oferecido aos clientes por meio de serviços adicionais.
Mix de contratos e estratégia de longo prazo
A mudança no mix de contratos é uma estratégia que a empresa planeja manter ao longo do exercício fiscal de 2024. Este movimento visa otimizar os retornos, mesmo com margens ligeiramente menores. A gestão ressaltou que essa mudança visa fortalecer o relacionamento com os clientes e proporcionar serviços que agreguem valor, o que pode impulsionar o crescimento futuro.
Perspectivas financeiras e investimentos
No que diz respeito ao capex, a empresa planeja manter o mesmo nível do exercício fiscal de 2023, ou possivelmente aumentá-lo ligeiramente. Esse investimento é considerado suficiente para sustentar um sólido ritmo de expansão da receita líquida, com expectativa de crescimento entre 30% e 40% neste ano. Essas projeções permitem uma desalavancagem gradual, que foi destacada como uma tendência positiva pela gestão.
Recomendação de compra
Para o banco, a reunião esclareceu dúvidas cruciais sobre a mudança no mix de contratos, que foi objeto de críticas após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2023.
A perspectiva de desalavancagem gradual da empresa, aliada ao crescimento contínuo previsto para o exercício fiscal de 2024, reforça a recomendação de compra do banco para a ação. O preço-alvo é de R$ 20.
As 13h40, as ações ARML3 caem 2,98%, cotadas a R$ 11,73.