A Bolsa fechou em alta na oitava sessão seguida, acima dos 109 mil pontos, com a expectativa para a entrega do arcabouço fiscal pelo relator da proposta, Cláudio Cajado (PP-BA), aos líderes partidários ainda hoje, e na espera de que a votação seja ainda esta semana na Câmara.
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Somado a isso, as commodities metálicas e o exterior ajudaram o desempenho do índice.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em conversa com os jornalistas, disse que as discussões em relação ao marco fiscal seguem em andamento e reiterou mais uma vez que “vamos harmonizar a política fiscal com a monetária”.
As ações da Vale (VALE3) subiram 1,46% e Usiminas (USIM5) aumentaram 2,27%. CSN (CSNA3) registraram ganho de 1,72%.
O principal índice da B3 subiu 0,52%, aos 109.029,12 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em junho avançou de 0,48%, aos 110.180 pontos. O giro financeiro foi de R$ 22,3 bilhões. Em Nova York, os índices fecharam em alta.
Andressa Bergamo, sócia-fundadora da AVG Capital, disse que “as commodities puxam o Ibovespa com a alta do minério de ferro na China e esperanças de estímulo; o mercado também está otimista com a expectativa de entrega do texto do arcabouço fiscal hoje e a votação ainda esta semana na Câmara”.
Andressa comentou que a Braskem é destaque de queda com a notícia de que a Petrobras avalia a compra de controle da petroquímica. “O mercado acredita que a Petrobras pode trazer risco ao negócio”. As ações da Braskem (BRKM5) caíram 6,70%. Petrobras (PETR3 e PETR4) perdeu 1,99% e 2,24%.
João Piccioni, analista da Empiricus Research, disse que o mercado está em compasso de espera. “Os investidores estão na expectativa do arcabouço fiscal, o governo deu sinais de que deve mexer nos combustíveis e as commodities se recuperando em um movimento que parece mais um ajuste de fluxo; nos Estados Unidos, o foco são as discussões em torno do teto de gastos”.
Soraia Budaibes / Agência CMA
Imagme: unsplash.com
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