A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 4,155 bilhões até o momento em maio, resultado de exportações de US$ 13,578 bilhões e importações de US$ 9,422 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 23 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 28,062 bilhões.
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Até a 2º Semana de Maio/2023, comparado a Maio/2022, as exportações cresceram 12,0%. As importações caíram 6,7%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 104,9%, e a corrente de comércio aumentou 3,5%.
No acumulado Janeiro até 2º Semana de Maio/2023, em comparação a Janeiro/Maio 2022, as exportações cresceram 1,9% e somaram US$ 116,90 bilhões. As importações caíram -4% e totalizaram US$ 88,84 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 28,06 bilhões , com crescimento de 26,6%, e a corrente de comércio registrou queda de -0,8%, atingindo US$ 205,75 bilhões.
Até a 2º Semana de Maio/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 21,0% em Agropecuária, que somou US$ 3,95 bilhões; crescimento de 5,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,66 bilhões e, por fim, crescimento de 10,1% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,91 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (233,5%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (508.820,3%) e Soja ( 27,3%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 41,2%), Minério de ferro e seus concentrados ( 20,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( 34,3%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 30,0%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (39,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 23,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Trigo e centeio, não moídos (-25,3%), Milho não moído, exceto milho doce ( -80,3%) e Algodão em bruto (-15,6%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-98,8%), Minérios de níquel e seus concentrados ( -99,9%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-43,5%) na Indústria Extrativa ; Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-42,4%), Gorduras e óleos vegetais, soft, bruto, refinado ou fracionado (-23,3%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-81,8%) na Indústria de Transformação.
Até a 2º Semana de Maio/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -36,0% em Agropecuária, que somou US$ 0,14 bilhões; queda de -24,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,57 bilhões e, por fim, queda de -4,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,64 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-47,8%), Milho não moído, exceto milho doce (-99,3%) e Soja (-100,0%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-18,4%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-15,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-76,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-53,4%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-19,4%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-59,9%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 6,9%), Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (114,5%) e Matérias vegetais em bruto (37,8%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 33,4%), Pedra, areia e cascalho ( 60,2%) e Linhita e turfa (82,3%) na Indústria Extrativa ; Geradores elétricos giratórios e suas partes (445,6%), Veículos automóveis de passageiros (89,5%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes ( 98,4%) na Indústria de Transformação.