O dólar comercial fechou em queda de 0,22%, cotado a R$ 4,9400. A moeda, no período da tarde, refletiu o intenso fluxo estrangeiro e as expectativas do mercado por um arcabouço fiscal mais austero.
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Segundo o sócio da Top Gain Leonardo Santana, “nós estamos bem descolados de outras moedas. A entrada de capital e a bolsa, que está uma pechinha, explicam isso”.
Santana entende que a expectativa do mercado é que o texto do arcabouço fiscal seja melhorado no Congresso, especialmente nas punições que irão ocorrer caso o teto fiscal que está sendo definido não seja cumprido no futuro.
“Acreditamos que o novo arcabouço deve vir mais robusto nas condicionalidades e nas travas para as despesas. Sanções administrativas são especuladas para caso não seja cumprido”, opina a Mirae Asset.
Para a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, “a inflação cedendo nos Estados Unidos dá forças para as apostas de que o ciclo de aperto monetário por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) está próximo do fim. Isso traz apetite aos mercados de forma geral”.
Paulo Holland / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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