As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI)fecham mistas depois de operarem a maior parte do dia em retração, refletindo números da economia norte-americana já esperados pelos especialistas. À tarde, a notícia de que a União teria ido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ampliar seu poder na Eletrobras voltou à superfície e mexeu com as taxas mais curtas, que avançam, enquanto as longas ainda retraem.
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A ação da AGU afirma que a União manteve 43% das ações ordinárias da companhia, considerando o controle direto e outras formas de participação, mas teve o seu poder de voto reduzido a menos de 10% do capital votante após a lei. O Governo quer aumentar seu poder de decisão dentro da Eletrobras, depois de um ano de privatização.
A fala do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre um “arcabouço fiscal possível” também teria causado alguma turbulênciaem ambiente doméstico.Paloma Lopes, economista da Valor Investimentos, acredita que a fala de Lira não foi bem vista pelo mercado. Segundo a Agência Câmara de Notícias, eleteria dito queos deputados fariam reforma tributária possível: se for mais dura, com mais transição; se for mais leve, com menos transição.
O índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), que foi divulgado hoje de manhã e veio em linha com o esperado, tranquilizando os agentes de mercado. O CPI subiu 0,4% em abril na comparação com o mês anterior, segundo dados do Departamento de Trabalho do país. O número veio em linha com a previsão dos analistas. Em março, o índice subiu 0,1% em comparação com o mês anterior. Nos 12 meses até abril, o índice de preços ao consumidor subiu 4,9%. O mercado previa alta de 5,0% em base anual.
O CPI subiu 0,4% em abril na comparação com o mês anterior, segundo dados do Departamento de Trabalho do país. O número veio em linha com a previsão dos analistas. Em março, o índice subiu 0,1% em comparação com o mês anterior. Nos 12 meses até abril, o índice de preços ao consumidor subiu 4,9%. O mercado previa alta de 5,0% em base anual.
Por volta das 17h20 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,275 % de 13,265 % no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 11,763 % de 11,95%, o DI para janeiro de 2026 ia a 11,330 %, de 11,475%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,480 % de 11,530 % na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 4,9510 para venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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