O Itaú Unibanco considera que a ata do COPOM de hoje deu mais detalhes do que o comunicado divulgado no dia da reunião do Comitê, na semana passada, mas manteve o tom, o que também é pratica comum, na opinião de seus analistas.
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Segundo o banco, a ata traz uma ampla discussão sobre taxas de juros neutras, com viés geral de alta, mas no geral a combinação de texto e projeções sugere uma perspectiva de inflação um pouco melhor, provavelmente devido a componentes menos rígidos do IPCA.
“Ainda esperamos que o Copom inicie um ciclo de flexibilização gradual em sua reunião de outubro-novembro, levando a Selic a 12,5% até o final do ano”, comentam os especialistas.
“Os próximos eventos importantes para a política monetária serão as sabatinas de confirmação dos novos diretores do BC as primeiras indicações para o Copom na atual gestão no Senado (ainda não programadas), que devem ocorrer na primeira quinzena de junho, bem como a decisão sobre a meta de inflação, até o final do mesmo mês”, conclui.
Camila Brunelli / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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