As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecham em queda, ainda repercutindo a reunião de ontem do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), e pelos dados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos que vieram acima do esperado, o que denota desaceleração econômica.
- Sabia que o Monitor do Mercado manda notícias e recomendações de investimento primeiro para alguns grupos de WhatsApp? É o serviço chamado Real Time. E você pode fazer parte desse time, que fica à frente do mercado financeiro. Clique aqui e garanta seu acesso.
A Bolsa dos Estados Unidos além de ter fechado o pregão da véspera caindo após o pronunciamento do Fed, segue caindo hoje. O especialista em investimentos e sócio da Matriz Capital, Elcio Cardozo, explica que embora o FED tenha sinalizado um possível final do ciclo de alta de juros, a inflação continua alta.
“Existe um risco no mercado de estagflação, que é uma inflação que continua alta, porém com crescimento econômico baixo – que é o que estamos vendo agora”, contextualiza Cardozo.
“A taxa de juros ainda está alta por lá. Ontem subiu mais 0,25%, então você tem uma taxa de juros alta que impede o desenvolvimento da economia. Isso gera o que chamamos de estagflação. Esse é o principal risco hoje nos Estados Unidos”, conclui.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,210% de 13,230 % no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 11,760 % de 11,860%, o DI para janeiro de 2026 ia a 11,440 %, de 11,475%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,510 % de 11,600 % na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 4,9910 para venda.
Camila Brunelli / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
Copyright 2023 – Grupo CMA