A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,224 bilhões em abril, resultado de exportações de US$ 27,365 bilhões e importações de US$ 19,14 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 46,5 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 24,07 bilhões.
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Em Abril/2023, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram 0,3%. As importações caíram 2,6%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 5,5%, e a corrente de comércio diminuiu 1,3%.
No acumulado Janeiro/Abril 2023, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 1,8% e somaram US$ 103,54 bilhões. As importações caíram -2,2% e totalizaram US$ 79,47 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 24,07 bilhões , com crescimento de 17,9%, e a corrente de comércio registrou estabilidade 0,0%, atingindo US$ 183,01 bilhões.
Em Abril/2023, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 13,7% em Agropecuária, que somou US$ 8,86 bilhões; queda de -6,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,23 bilhões e, por fim, queda de -6,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,05 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.
A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( -33,1%), Café não torrado (-19,0%) e Algodão em bruto (-60,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -8,2%), Linhita e turfa (-29,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-10,0%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-42,9%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-45,0%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-45,8%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de queda, os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Trigo e centeio, não moídos ( 71,0%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (3.315,1%) e Soja ( 21,0%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 49,6%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 24,5%) e Minérios de alumínio e seus concentrados ( 73,1%) na Indústria Extrativa ; Carne suína fresca, refrigerada ou congelada (37,4%), Partes e acessórios dos veículos automotivos (34,8%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes ( 60,3%) na Indústria de Transformação.
No acumulado Janeiro/Abril 2023, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 4,9% em Agropecuária, que somou US$ 25,82 bilhões; queda de -1,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 22,59 bilhões e, por fim, crescimento de 1,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 54,45 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (169,6%), Soja (4,6%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (676,5%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (79,9%), Minérios de cobre e seus concentrados (15,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (44,6%) na Indústria Extrativa ; Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (20,8%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (14,5%) e Celulose (20,7%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-7,4%), Café não torrado (-26,9%) e Algodão em bruto (-58,4%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-21,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-7,3%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-0,9%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-29,8%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-18%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-26%) na Indústria de Transformação.
Importações
Em Abril/2023, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -23,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,35 bilhões; crescimento de 20,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,62 bilhões e, por fim, queda de -3,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,01 bilhões. A combinação destes resultados motivou a queda das importações.
O movimento de queda nas importações foi influenciado pela redução das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-29,9%), Milho não moído, exceto milho doce (-99,6%) e Soja (-100,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-26,3%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -5,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-34,8%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-49,5%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-34,7%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-36,0%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado ( 11,5%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (29,7%) e Cacau em bruto ou torrado ( 126,9%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 43.192,1%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 24,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 65,0%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (35,3%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (36,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (35,9%) na Indústria de Transformação.
No acumulado Janeiro/Abril 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -4,8% em Agropecuária, que somou US$ 1,66 bilhões; retração de -21,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,96 bilhões e estabilidade de 0,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 71,17 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das importações.
Esta conjuntura de queda nas importações foi influenciada pela queda das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (-14,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-64,9%) e Soja (-61,3%) na Agropecuária; Minérios de níquel e seus concentrados (-71,6%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-15,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (-81,9%) na IndústriaExtrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-28,3%), Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (-30,4%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-19,6%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de queda, os seguintes produtos tiveram aumento: Cevada, não moída (74,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (35,8%) e Cacau em bruto ou torrado (516,1%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (76,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (74%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (42,4%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (16,5%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (26,9%) e Veículos automóveis de passageiros (55,3%) na Indústria de Transformação.
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