O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE caiu 0,3 ponto em abril, para 91,1 pontos, após duas altas seguidas. Em médias móveis trimestrais, o indicador registra a segunda alta consecutiva, agora em 0,9 ponto, para 90,6 pontos.
Segundo relatório, a dívida bruta do governo geral ficou estável em 73,0% do PIB entre fevereiro e março. A dívida líquida subiu para 57,2% do PIB, ante 56,6% do PIB em fevereiro. O déficit nominal acumulado em 12 meses, excluindo swaps, foi de 6,0% para 6,3% do PIB e as despesas de juros ficaram em 7,0% do PIB.
“A suave queda da confiança empresarial em abril manteve o indicador em patamar baixo, refletindo o quadro de desaceleração gradual do nível de atividade dos setores mais cíclicos da economia, uma tendência que vem sendo compensada neste início de ano pelo excelente desempenho do agronegócio. Houve alguma melhora da percepção com relação à situação presente dos negócios e piora das expectativas. Com este resultado, o indicador que reflete as expectativas voltou a ficar abaixo do indicador de situação atual, uma combinação que justifica uma interpretação desfavorável para os resultados das sondagens empresariais em abril, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
A ligeira queda da confiança empresarial em abril foi determinada pelo recuo de 1,6 ponto do Índice de Expectativas (IE-E), para 91,4 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) caminhou em sentido contrário e subiu 1,3 ponto, para 92,2 pontos, ajudando a evitar uma queda maior da confiança empresarial. Com o resultado, o ISA-E voltou a ficar acima do nível do IE-E em abril.