A dinâmica inflacionária continua desafiadora e espera-se que a taxa Selic permaneça em 13,75%; no entanto, há possibilidade de um ciclo gradual de afrouxamento monetário no segundo semestre de 2023. A avaliação é da XP.
“Os dados publicados desde a última reunião do Copom não sugerem mudanças significativas no cenário de inflação. Indicadores de atividade econômica apontam para desaceleração suave da demanda agregada e mercado de trabalho resiliente, e as previsões para o crescimento do PIB ficaram praticamente estáveis. Além disso, os preços no atacado mostram queda, enquanto a inflação ao consumidor mantém-se em alta, apesar da tendência de recuo na variação anual”, explica, em documento.
Além da manutenção da Selic, a XP prevê que o comunicado pós-decisão contenha a mesma redação do anterior. “Acreditamos que o Copom iniciará um ciclo de flexibilização gradual no segundo semestre. Projetamos um corte de 0,25pp na reunião do Copom de agosto, seguido de cortes sequenciais de 0,50pp até a Selic atingir 11,00% no primeiro semestre de 2024”, conclui.
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