O dólar fechou em alta de 0,23%, cotado a R$ 5,11. A moeda refletiu, ao longo da sessão, a espera pela ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que será divulgada amanhã (22), e as incertezas que envolvem a política monetária norte-americana e brasileira.
Movimentação do dólar
Durante a manhã, o dólar chegou a cair, influenciado pela valorização do minério de ferro, atingindo uma mínima de R$ 5,0844. No entanto, à tarde, a moeda voltou a subir, atingindo o pico de R$ 5,1248, fechando o pregão a R$ 5,1168, com alta de 0,24%. No acumulado do mês, o dólar registra uma queda de 1,45%.
Influências externas e DXY
No cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes, operou com ganhos moderados, próximo aos 104,700 pontos. Entre as moedas de mercados emergentes e países exportadores de commodities, o peso mexicano teve o pior desempenho, ajustando-se após altas recentes.
Expectativas com a ata do Fed
Os integrantes do Fed têm destacado a necessidade de mais sinais de desinflação para ajustar a política monetária. O diretor Christopher Waller afirmou que a inflação tem um viés de baixa e que novos apertos na política monetária podem não ser necessários. Ele mencionou a possibilidade de cortes de juros no final do ano se os dados continuarem desacelerando nos próximos meses.
Arrecadação de impostos no Brasil
No âmbito doméstico, a Receita Federal informou que a arrecadação de impostos e contribuições federais em abril somou R$ 228,873 bilhões, um aumento real de 8,26% em comparação com abril de 2023. Economistas, contudo, preveem uma desaceleração na arrecadação nos próximos meses devido à menor atividade econômica, dificultando o cumprimento da meta de déficit primário zero.
*Com informações da Agência CMA