A XP Investimentos divulgou um relatório com as perspectivas dos resultados do primeiro trimestre de 2023 da Ambev, apontando que não deve haver mudanças significativas nas tendências atuais.
“O desempenho da receita deve permanecer sólido, impulsionado por um aumento positivo da receita líquida por hectolitro devido à premiumização, melhor mix e iniciativas de gerenciamento de receita. Apesar de um carnaval cheio, o clima foi menos favorável, portanto, esperamos um crescimento tímido de volumes, com uma base de comparação difícil quando comparado ao mesmo período do ano passado”, destacou a XP.
Segundo a corretora, a pressão de custos deve ser maior no primeiro semestre deste ano devido ao timing do hedge, e a margem Ebitda ajustada deve recuar. Por outro lado, o Ebitda ajustado deve continuar crescendo com base no sólido crescimento da receita, que deve crescer 5% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado, chegando a R$ 5,7 bilhões. O lucro líquido deve recuar 29%, devido à inflação na Argentina e maior taxa Selic, fechando em R$ 2,5 bilhões.
O Itaú BBA disse que a cervejaria deve trazer um bom desempenho no mercado interno, com crescimento de 4%, uma vez que os ganhos de market share sobre a Petrópolis devem compensar a dinâmica climática desfavorável. O Ebitda deve chegar a R$ 447 milhões, alta de 30%, e a margem avançará para 24,6%.
“A companhia foi beneficiada com o aumento do preço de mercado da cerveja no primeiro trimestre. O Ebitda consolidado deve crescer 9% na comparação anual, com a empresa alavancando sua lucratividade na expansão da receita. O lucro líquido deve chegar a R$ 3 bilhões, queda de 13% em relação ao primeiro trimestre de 2022”, explicou o Itaú.
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Emerson Lopes / Agência CMA
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