As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda com a fala de Campos Neto sobre o arcabouço fiscal.
“Arcabouço elimina risco de cauda”, disse, acrescentando que o BC reconhece o esforço do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e sua equipe, e que o BC está acompanhando a evolução do que foi anunciado do arcabouço.
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Depois de trazida à luz na semana passada, a nova regra fiscal vem sendo submetida a análises minuciosas dos agentes financeiros. E, procurando diminuir ruídos do debate público, os integrantes do Ministério da Fazenda têm se colocado à disposição para esclarecer premissas levantadas pelo mercado nos últimos dias, afirma a Levante, em relatório. A avaliação do arcabouço é positiva, principalmente pela mudança de direção na discussão pública, que saiu do tema de descontrole das contas públicas para qual o tempo necessário para se atingir o equilíbrio, completa.
A Mirae Asset, em relatório, destaca que o texto do arcabouço deve ficar pronto hoje e chegar ao Congresso até o dia 11 de abril. No texto, são esperados novos parâmetros, a sustentarem os argumentos pela zeragem do déficit ano que vem e superávit ao fim de 2026, afirma o time de economistas da casa.
Já Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, é mais conservador na análise. O cenário continua em aberto, sem definições tanto quanto ao rumo dos juros no exterior, quanto no Brasil, onde membros do BC evitam sinalizar quando o processo de afrouxamento se inicia, diz.
Por volta das 16h35 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,215% de 13,260% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 11,960%, 12,005%, o DI para janeiro de 2026 ia a 11,810%, de 11,880%, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,905% de 11,990% na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,0520 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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