O dólar encerrou o dia com valorização de 0,16% em relação ao real, atingindo R$ 4,9557 no mercado à vista. Após uma leve queda pela manhã, a moeda norte-americana ganhou força durante a tarde.
Indicador de Gerentes de Compras (PMI) influencia o mercado
A moeda havia sustentado uma leve queda devido aos resultados abaixo do esperado no Índice de Gerentes de Compras (PMI) de serviços em fevereiro. O PMI, sigla em inglês para Purchasing Managers’ Index, é um indicador econômico que mede a atividade do setor de serviços de uma economia.
O índice medido pelo Instituto de Gestão da Oferta (ISM) apresentou queda de 53,4 em janeiro para 52,6 em fevereiro, ficando abaixo do consenso de 52,8. Essa queda foi interpretada por parte do mercado como um possível sinal de controle da inflação nos Estados Unidos, o que influenciou os rendimentos dos Treasuries e afetou a cotação do dólar.
Incertezas políticas e dados econômicos dos EUA
Além disso, incertezas políticas e dados econômicos dos Estados Unidos também impactaram o comportamento do mercado. Investidores aguardam sinais sobre a política monetária do país, especialmente após a divulgação de números do mercado de trabalho que serão divulgados ao longo desta semana.
Perspectivas futuras
A cautela prevalece no mercado de câmbio, com investidores atentos às possibilidades de valorização mais forte do dólar em relação ao real. Incertezas políticas internas e externas, juntamente com os próximos relatórios do mercado de trabalho dos Estados Unidos, podem influenciar as apostas no timing das decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, e afetar a cotação do dólar frente ao real.
Os próximos relatórios do mercado de trabalho dos Estados Unidos, como o relatório Jolts de fevereiro, os números de pedidos de auxílio-desemprego e o relatório payroll de fevereiro, são aguardados com atenção pelo mercado. Esses dados devem fornecer novas informações sobre a saúde econômica dos EUA e podem influenciar as decisões do Fed em relação à política monetária.