A Chevron reportou um lucro líquido de US$ 4,434 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma queda de 26,22% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em contrapartida, a receita da Companhia teve um aumento de 4,67%, atingindo US$ 51,181 bilhões.
Fatores que influenciaram os resultados
A redução das margens nas vendas de produtos refinados, a ausência de itens fiscais favoráveis do ano anterior e os efeitos negativos das variações cambiais foram os principais fatores que impactaram os resultados da companhia.
Aumento na produção de petróleo
A produção mundial líquida equivalente a petróleo da Chevron aumentou 11% em relação ao ano passado. Esse crescimento foi impulsionado pela aquisição da PDC e pelo forte desempenho nas bacias Permian e DJ, nos Estados Unidos, embora tenha sido parcialmente compensado pelo tempo de inatividade na Austrália.
Desempenho do segmento upstream
O lucro do segmento de upstream (exploração e produção) da Chevron caiu 9,44%, totalizando US$ 4,470 bilhões. Nos Estados Unidos, o lucro subiu 31,77%, alcançando US$ 2,161 bilhões, devido ao aumento dos volumes de vendas e das realizações. No entanto, esses ganhos foram parcialmente compensados por maiores despesas de depreciação, exaustão e amortização, além de maiores despesas operacionais, decorrentes do aumento da produção.
Desempenho do segmento downstream
No segmento downstream (refino e distribuição), o lucro caiu 60,38% no segundo trimestre, totalizando US$ 597 milhões. Essa queda foi atribuída às margens mais baixas nas vendas de produtos refinados e ao aumento das despesas operacionais.
Nos Estados Unidos, as entradas de unidades de petróleo bruto nas refinarias diminuíram 9% em relação ao ano anterior, principalmente devido ao tempo de inatividade na refinaria de El Segundo, na Califórnia.
Internacionalmente, as entradas de petróleo bruto nas refinarias aumentaram 3%, em grande parte devido à redução da atividade de manutenção na afiliada GS Caltex, na Coreia do Sul.
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