A Petrobras anunciou nesta terça-feira (03) oferta de recompra de seis séries de títulos já existentes, com um limite total de US$ 1 bilhão, em ordem de prioridade, iniciando pelos bonds que vencem em 2030 e 2031. O processo ocorrerá por meio da subsidiária integral da estatal, Petrobras Global Finance B.V. (PGF).
A empresa também divulgou uma nova emissão de títulos no mercado internacional. A operação está sujeita a condições de mercado e os títulos terão vencimento em 13 de janeiro de 2035. A Petrobras garantiu que esses títulos terão garantia total e incondicional da companhia.
A precificação desses títulos deve ocorrer ainda nesta terça-feira. A taxa indicativa inicial é de cerca de 6,5%, com BofA, Bradesco BBI, HSBC, J.P. Morgan, Mizuho e Morgan Stanley coordenando a operação.
Oferta de recompra de títulos
Com a operação de recompra, a Petrobras está oferecendo a possibilidade de comprar de volta títulos de investidores que desejarem vendê-los, com um limite total de US$ 1 bilhão.
Os títulos são: 5,093% Global Notes com vencimento em 2030; 5,600% Global Notes com vencimento em 2031; 5,500% Global Notes com vencimento em 2051; 5,625% Global Notes com vencimento em 2043; 6,750% Global Notes com Vencimento em 2050 e 6,900% Global Notes com vencimento em 2049.
Caso o valor ofertado pelos investidores exceda o limite de US$ 1 bilhão, a recompra será priorizada de acordo com a ordem definida pela Petrobras, respeitando o teto estabelecido. Ao todo, os valores em circulação desses títulos chegam a US$ 3,7 bilhões.
A oferta de recompra expira no dia 9 de setembro de 2024, às 17h (horário de Nova York). Os investidores que aceitarem a oferta e tiverem seus títulos recomprados receberão o pagamento no quarto dia útil após o encerramento da oferta, juntamente com os juros acumulados até a data de liquidação.
A Estatal declarou, por meio de comunicado ao mercado que as operações estão “em linha com a gestão de dívida da companhia, mantendo o compromisso de controle do endividamento em nível saudável para empresas do segmento e porte da Petrobras”.
*Com informações da agência de notícias CMA.
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