Neste início de pregão, as ações da Vale apresentam um robusto avanço de 1,6%, refletindo a reação positiva do mercado aosresultados do quarto trimestre de 2023.
Em meio às diversas manchetes que cercam a empresa, a mineradora entregou um trimestre sólido, superando as expectativas e conquistando análises favoráveis das principais casas de investimentos.
XP Investimentos: Geração de Caixa Sólida e Menores Custos de Minério de Ferro
A XP destaca o EBITDA de US$ 6,7 bilhões, 4% acima da estimativa, impulsionado pelos excelentes resultados nas divisões de pelotas e metais básicos.
A análise ressalta uma geração saudável de caixa de US$ 2,5 bilhões, representando um yield anualizado de 16%. Além disso, os custos do minério de ferro (C1) ficaram 2% abaixo das estimativas, evidenciando eficiência operacional.
BTG Pactual: Resultados Acima das Expectativas e Qualidade Operacional
O BTG destaca a sólida entrega da Vale, superando as estimativas com um EBITDA de US$ 6,7 bilhões e uma geração saudável de caixa de US$ 2,5 bilhões. O relatório destaca resultados positivos nas divisões de ferrosos e metais básicos, ressaltando a menor provisão para a Samarco, considerada uma abordagem sensata pela administração.
O BTG ressalta o desempenho operacional e a geração de caixa potencial da Vale, esperando uma reação positiva ao resultado. A análise destaca a melhoria do ambiente operacional para 2024, considerando a mineradora como uma tese contrariana para o cenário chinês. Mantém-se a recomendação de compra, visando retornos em caixa de 11-12% para 2023/24.
Goldman Sachs: Balanço Neutro com Avaliação Atraente
O Goldman Sachs avalia que o balanço da Vale deve gerar uma reação neutra do mercado, considerando o EBITDA recorrente acima do esperado. Destaca-se odividendo de US$ 2,4 bilhões, ficando aquém das expectativas.
O relatório enfatiza que, apesar de incertezas, o valuation da mineradora permanece atraente, mantendo a recomendação de compra com um preço-alvo de US$ 18,50.
Citi: EBITDA Acima do Previsto e Dívida Líquida Dentro das Metas
O Citi observa que o EBITDA de US$ 6,7 bilhões superou as expectativas, com destaque para custos menores de minério de ferro. A dívida líquida expandida, embora crescente, permanece abaixo do limite de US$ 20 bilhões. A recomendação de compra é mantida, com um preço-alvo de US$ 18,50.