As análises do Bradesco BBI sobre as ações da B3 apontam para um cenário atrativo, mesmo diante de um primeiro trimestre neutro para a bolsa brasileira. Os analistas Otavio Tangarelli, Gustavo Schroder, Camila Koga e Gabriel Menezes do Bradesco BBI destacam que as condições atuais sugerem uma relação de risco e retorno mais favorável para investidores, especialmente quando as condições de mercado se fortalecerem.
Lucro por ação
O múltiplo de lucro por ação (P/L) das ações da B3 está calculado em 13 vezes, segundo o Bradesco BBI. Apesar da queda de 23% acumulada no ano, as perspectivas indicam um potencial de valorização quando considerados os fundamentos do mercado.
Primeiro trimestre
O resultado do primeiro trimestre da B3 foi considerado neutro pelos analistas, mas sinaliza uma normalização nos custos que pode resultar em melhorias sequenciais nos lucros. A bolsa informou um aumento de 8,8% nas despesas totais em relação ao mesmo período de 2023 e uma queda de 13,6% em comparação com o último trimestre do ano passado, totalizando R$ 927,1 milhões em despesas.
Lucro
No que diz respeito ao lucro, a B3 registrou um lucro líquido recorrente de R$ 1,130 bilhão no primeiro trimestre de 2024, representando uma queda de 7,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, mas uma alta de 6,9% em relação ao último trimestre de 2023. O lucro líquido atribuído aos acionistas, excluindo itens não recorrentes, ficou em R$ 949,5 milhões, com uma queda de 12,8% em 12 meses, porém uma alta de 3,7% em relação ao trimestre anterior.
Os analistas do Bradesco BBI ressaltam que, apesar das oscilações e desafios do mercado, as ações da B3 começam a apresentar um perfil atrativo para investidores, especialmente aqueles que buscam oportunidades de médio e longo prazo.
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