O mercado imobiliário brasileiro está passando por uma transformação significativa. Se antes os leilões de imóveis eram uma oportunidade mais restrita, hoje eles se tornaram uma verdadeira febre. Mas afinal, por que o leilão de imóveis disparou no Brasil nos últimos anos? Neste artigo, vamos mergulhar nos principais motivos dessa explosão e mostrar como você pode entender melhor esse cenário.
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Por que tantos imóveis estão indo a leilão?
O primeiro passo para entender a disparada dos leilões é identificar as causas que levam tantos imóveis a serem disponibilizados. Existem alguns fatores principais:
Inadimplência no financiamento imobiliário
Quando um comprador deixa de pagar as parcelas do financiamento, o banco pode executar a dívida. Isso ocorre porque, até a quitação total do financiamento, o imóvel pertence oficialmente à instituição financeira. Assim, em caso de inadimplência, o imóvel vai para leilão.
Dívidas de IPTU
Muitos proprietários não dão a devida atenção ao pagamento do IPTU. No entanto, a falta desse pagamento pode levar a prefeitura a mover uma ação de execução fiscal. Se o proprietário não quitar a dívida, o imóvel pode ser leiloado para cobrir o débito.
Débitos de condomínio
A inadimplência de taxas condominiais também é uma causa frequente. Mesmo que o proprietário resida no imóvel, o não pagamento do condomínio pode resultar em uma ação judicial que leva o imóvel a leilão. Isso acontece porque a dívida condominial é considerada “propter rem”, ou seja, ligada diretamente ao imóvel, independentemente de quem o utilize.
Decisões judiciais
Questões judiciais, como pensões alimentícias atrasadas ou outras dívidas civis, podem resultar na penhora e posterior leilão de um imóvel. Muitas vezes, esses casos envolvem constrangimento e são pouco divulgados pelos devedores, mas são muito mais comuns do que se imagina.
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Como a crise financeira e os juros altos influenciaram os leilões?
O aumento dos leilões não pode ser explicado sem mencionar dois fatores centrais: a crise financeira e os altos juros praticados nos financiamentos imobiliários.
Nos últimos anos, muitas famílias que adquiriram imóveis financiados se viram incapazes de arcar com os pagamentos. A alta dos juros encareceu as prestações e, combinada com o desemprego ou a redução de renda, criou um cenário de inadimplência generalizada.
O resultado? Um salto de 7.700 imóveis em leilão em 2022 para 25.500 imóveis apenas na Caixa Econômica em 2024, um aumento impressionante de 288%.
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Quais são os principais riscos de comprar imóveis em leilão?
Embora os descontos em leilões sejam extremamente atrativos, chegando a até 95% em alguns casos, é essencial entender que essa modalidade de compra também envolve riscos. Veja os principais:
Imóveis ocupados
Muitos imóveis leiloados ainda estão ocupados por antigos proprietários ou inquilinos. Isso significa que o comprador pode enfrentar processos judiciais para desocupação, além de despesas com advogados e custas judiciais.
Condições desconhecidas do imóvel
Normalmente, não é possível visitar o imóvel antes do leilão. Assim, o comprador corre o risco de adquirir uma propriedade em más condições, o que pode gerar altos custos com reformas e reparos.
Participar de leilão de imóveis é para qualquer pessoa?
Apesar de parecer uma oportunidade tentadora, o sucesso nos leilões de imóveis geralmente é alcançado por quem transforma essa prática em profissão. Ou seja, profissionais que estudam o mercado, participam ativamente dos leilões e têm uma estratégia bem definida.
Quem participa de forma esporádica, como hobby, sem preparo e sem conhecimento das particularidades do processo, corre riscos maiores e pode acabar tendo prejuízos.
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Existe alternativa para investir no mercado imobiliário com menos riscos?
Para quem deseja investir no mercado imobiliário, mas não quer lidar com a burocracia, os riscos e a dor de cabeça dos leilões, uma excelente alternativa são os fundos de investimento imobiliário (FIIs).
Os FIIs oferecem várias vantagens:
- Renda passiva mensal (dividendos)
- Isenção de imposto de renda sobre os rendimentos
- Nenhuma preocupação com gestão de inquilinos ou manutenção
- Diversificação do investimento em diferentes tipos de imóveis
Essa forma de investimento tem se tornado cada vez mais popular entre quem busca praticidade, segurança e bons rendimentos no mercado imobiliário.