Nos últimos anos, o Brasil tem presenciado uma verdadeira explosão de oportunidades no leilão de imóveis. Anúncios que prometem casas e apartamentos com até 95% de desconto estão por toda parte, nas redes sociais, nos portais imobiliários e até em aplicativos de bancos. Mas, por trás dessa aparente abundância de barganhas, há uma realidade complexa e muitas vezes preocupante.
Neste artigo, você vai entender por que o leilão de imóveis disparou no Brasil, quais são as causas mais comuns que levam um imóvel a leilão, os riscos e oportunidades para investidores e como se proteger de armadilhas comuns nesse mercado. Continue lendo e aprofunde seu conhecimento sobre esse setor que movimenta bilhões todos os anos.
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O que é um leilão de imóveis?
Antes de mergulharmos nas causas do crescimento, é importante esclarecer: um leilão de imóveis é uma forma legal de venda forçada de um bem, geralmente para quitar dívidas não pagas. Pode envolver casas, apartamentos, terrenos e até imóveis comerciais, e é conduzido por instituições financeiras, prefeituras ou pela Justiça.
Em geral, os imóveis vão a leilão por falta de pagamento de financiamentos, impostos ou taxas de condomínio. Quem compra em um leilão pode conseguir um excelente desconto, mas também precisa estar atento aos riscos.
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Por que o leilão de imóveis disparou no Brasil?
A resposta para essa pergunta está em uma combinação de fatores econômicos e comportamentais. Segundo dados do vídeo analisado, o número de imóveis da Caixa Econômica disponíveis para leilão saltou de 7.700 em 2022 para 25.500 em 2024, um crescimento de 228%. Mas o que está por trás dessa disparada?
Alta inadimplência nos financiamentos imobiliários
O principal motivo para o aumento dos leilões é o crescimento da inadimplência. Com os juros altos e o encarecimento do crédito, muitas famílias que compraram imóveis financiados começaram a ter dificuldades para pagar as parcelas. Quando isso acontece, o banco tem o direito de executar a dívida e levar o imóvel a leilão.
Importante destacar: enquanto o financiamento não é quitado, o imóvel pertence ao banco. Ou seja, quem não paga pode perder o imóvel mesmo depois de anos de pagamentos.
Crise financeira e aumento do custo de vida
A inflação acumulada nos últimos anos, somada à instabilidade econômica, fez com que muitas pessoas tivessem que escolher entre pagar a prestação do imóvel, o condomínio, o IPTU ou outras contas. A queda na renda e o desemprego também contribuíram para a incapacidade de manter os compromissos financeiros.
Falta de conhecimento sobre os riscos do financiamento
Muitas pessoas acreditam que, ao financiar um imóvel, já estão realizando o sonho da casa própria. No entanto, como explicado no vídeo, o imóvel só é seu de fato após a quitação total. Enquanto isso não acontece, ele pode ser retomado pelo banco por falta de pagamento, e vendido em leilão.
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Quais são os principais motivos que levam um imóvel a leilão?
Além do financiamento não pago, há outras causas frequentes que explicam por que tantos imóveis estão sendo leiloados:
Dívida de IPTU
Se o proprietário não paga o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a prefeitura pode entrar com uma ação de execução fiscal. Caso não consiga reaver o valor de outras formas, o imóvel é levado a leilão para quitar a dívida.
Dívidas de condomínio
Outro problema comum é o não pagamento de taxas condominiais. O condomínio pode entrar com uma ação judicial e, se a dívida não for quitada, o imóvel pode ser penhorado e leiloado, mesmo que o morador ainda viva no local.
Decisões judiciais
Em casos de pensão alimentícia, separações litigiosas ou outras dívidas judiciais, o juiz pode autorizar o leilão do imóvel como forma de quitar obrigações legais.
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Leilão de imóveis: oportunidade ou armadilha?
Os atrativos
O grande atrativo dos leilões é o preço baixo. Com imóveis sendo arrematados por valores até 50%, 70% ou 90% abaixo do mercado, muitos veem nisso uma oportunidade de ouro para investir ou até realizar o sonho da casa própria com economia.
Além disso, os bancos têm interesse em se desfazer rapidamente desses imóveis, o que favorece a negociação com bons descontos.
Os riscos
Por outro lado, os riscos são reais e não podem ser ignorados. Entre os principais, destacam-se:
- Imóveis ocupados: muitos bens ainda estão com o antigo proprietário ou inquilinos. Isso pode gerar custos judiciais, atraso na posse e dor de cabeça.
- Impossibilidade de vistoria: na maioria das vezes, não é possível visitar o imóvel antes da compra. Você pode acabar adquirindo algo em péssimas condições de conservação.
- Custos extras: além do valor do arremate, o comprador pode ter que lidar com despesas de reforma, escritura, impostos e taxas judiciais.
Quem realmente lucra com os leilões de imóveis?
Segundo o especialista do vídeo, quem tem sucesso nesse mercado geralmente transforma os leilões em uma profissão. São pessoas que vivem disso, têm experiência jurídica, conhecimento técnico e tempo para pesquisar oportunidades, visitar fóruns e lidar com burocracias.
Quem tenta atuar de forma amadora ou como hobby pode acabar enfrentando mais prejuízo do que lucro.
Existe uma alternativa mais segura? Sim: fundos imobiliários
Se você quer investir no setor imobiliário sem lidar com os riscos e burocracias dos leilões, uma boa alternativa são os fundos de investimento imobiliário (FIIs). Eles permitem aplicar em imóveis comerciais, residenciais ou logísticos de forma indireta, com:
- Renda passiva mensal;
- Isenção de imposto de renda para pessoa física;
- Zero dor de cabeça com inquilinos ou reformas.
É uma forma mais tranquila de participar do mercado sem as surpresas desagradáveis que os leilões podem trazer.