O mercado de imóveis de leilão tem se consolidado como uma das formas mais estratégicas e rentáveis de investimento imobiliário no Brasil. A cada ano, milhares de pessoas buscam entender como funciona o mercado de imóveis de leilão para aproveitar as oportunidades que esse setor oferece. Mas, afinal, o que são leilões de imóveis? Como participar com segurança? Quais os riscos e vantagens envolvidas?
Neste artigo, você vai encontrar tudo o que precisa saber sobre o tema, com base nas orientações da advogada Ana Jaqueline, especialista em arrematação de imóveis. Prepare-se para conhecer um dos segmentos mais promissores do mercado imobiliário.
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O que é o leilão de imóveis?
O leilão de imóveis é um processo de venda pública em que bens imobiliários, como casas, apartamentos, terrenos ou salas comerciais, são oferecidos para arrematação ao maior lance. Ou seja, o imóvel é vendido para quem apresentar a melhor proposta financeira.
Essa modalidade é utilizada tanto por instituições financeiras quanto pelo poder judiciário para recuperar créditos ou resolver disputas. E o mais importante: os imóveis leiloados costumam ser oferecidos por valores abaixo do mercado, o que representa uma excelente oportunidade para investidores ou compradores finais.
Quais são os tipos de leilão de imóveis?
Um dos primeiros pontos a entender ao estudar como funciona o mercado de imóveis de leilão é a diferença entre leilão judicial e leilão extrajudicial. Ambos têm procedimentos distintos e exigem atenção especial por parte dos interessados.
Leilão judicial
O leilão judicial é aquele determinado por um juiz como parte de um processo judicial. Ele geralmente ocorre em situações de:
- Execução de dívida hipotecária
- Inventários
- Disputas de propriedade
- Recuperações judiciais
Nesses casos, o leilão visa liquidar bens para quitar dívidas ou resolver conflitos judiciais. Todo o procedimento é acompanhado por um juiz, e após a arrematação, há a emissão da carta de arrematação, que é um documento essencial para a transferência do imóvel.
Leilão extrajudicial
Já o leilão extrajudicial é organizado por instituições privadas, geralmente bancos. Ele acontece quando um imóvel financiado não tem suas parcelas quitadas, e o contrato de crédito prevê a possibilidade de leilão como forma de recuperação da dívida.
Diferente do judicial, esse tipo de leilão não requer homologação judicial. Após a arrematação, o auto de arrematação emitido pelo leiloeiro já permite a transferência do bem diretamente no cartório, desde que o pagamento e os tributos estejam em dia.
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Etapas do leilão de imóveis
Publicação do edital
Todo leilão começa com a publicação do edital, que é o documento que regulamenta a venda. Ele inclui:
- Descrição do imóvel
- Data e horário do leilão
- Valor mínimo do lance
- Condições de pagamento
- Regras específicas
A leitura atenta do edital é essencial para evitar surpresas. Cada imóvel tem um edital próprio, com regras e prazos distintos.
Cadastro e habilitação no site do leiloeiro
Para participar do leilão, é necessário:
- Fazer o cadastro no site do leiloeiro
- Solicitar a habilitação, enviando os documentos exigidos
Entre os documentos comuns estão RG, CPF, comprovante de endereço e, em alguns casos, certidão de casamento. Sem a habilitação aprovada, você não poderá dar lances.
Participação no leilão (online ou presencial)
Atualmente, a maioria dos leilões é online, o que facilita o acesso de interessados de todo o Brasil. Uma vez habilitado, você pode:
- Acompanhar os lances em tempo real
- Oferecer seus lances pela plataforma digital
- Ver o tempo restante do pregão
Arrematação e auto de arrematação
O participante que oferecer o maior lance vence o leilão. Em seguida, o leiloeiro emite o auto de arrematação, um documento com:
- Dados do arrematante
- Valor do lance vencedor
- Informações do imóvel
- Data e horário do leilão
Nos casos judiciais, o auto ainda será submetido à homologação do juiz, que analisará a regularidade do processo e emitirá a carta de arrematação.
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Como funciona o pagamento no leilão de imóveis?
O pagamento é um dos pontos mais importantes ao entender como funciona o mercado de imóveis de leilão. Ele pode ser feito:
À vista
O arrematante paga o valor integral em até alguns dias úteis, conforme o prazo descrito no edital.
Parcelado ou financiado
É possível financiar o imóvel com o próprio banco que está promovendo o leilão, especialmente no extrajudicial. Nesse caso, é imprescindível fazer uma pré-análise de crédito antes do leilão. Caso o crédito seja recusado após a arrematação, o arrematante perde o imóvel e pode sofrer penalidades.
Além do valor do imóvel, o arrematante também precisa pagar:
- Comissão do leiloeiro
- ITBI (Imposto de Transmissão)
- Custas de cartório
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Transferência do imóvel arrematado
A transferência do bem varia conforme o tipo de leilão:
Em leilões judiciais
- Após o pagamento, o juiz homologa o auto e emite a carta de arrematação
- Com esse documento, o imóvel pode ser transferido em cartório
Em leilões extrajudiciais
- O auto de arrematação já basta para o registro
- Basta quitar o ITBI e apresentar a documentação necessária no cartório
Vantagens do mercado de leilões imobiliários
Preço abaixo do valor de mercado
Oportunidades exclusivas com alto potencial de valorização
Opção de compra para moradia ou investimento
Participação simples por meio de plataformas online
Cuidados essenciais antes de participar
Embora atraente, o mercado de leilões exige atenção. Veja algumas dicas:
- Leia o edital completo
- Pesquise sobre o imóvel e sua situação jurídica
- Faça visitas ao local, se possível
- Verifique débitos pendentes (alguns podem não ser quitados com a arrematação)
- Conte com apoio de um advogado especialista