Participar de leilões de imóveis pode parecer uma oportunidade irresistível, mas a falta de preparo transforma muitos lances em prejuízo. Este guia mostra, de forma clara e objetiva, os cinco erros mais comuns que fazem iniciantes perder dinheiro e como evitá-los com segurança jurídica e financeira.
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Você entende o tipo de leilão em que está entrando?
Um dos erros mais graves é não saber distinguir leilão judicial de leilão extrajudicial. Cada modalidade segue leis diferentes e impõe riscos distintos ao arrematante.
No leilão judicial, o imóvel é vendido por ordem de um juiz dentro de um processo de execução. Já o leilão extrajudicial, regido pela Lei nº 9.514/97, ocorre fora da Justiça, normalmente por inadimplência em contratos de alienação fiduciária.
Sem entender essa diferença, o iniciante pode assumir responsabilidades inesperadas — como custear desocupação ou responder por pendências processuais. Saber a origem da dívida é essencial para prever riscos e prazos.
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Tabela — Leilão judicial vs. leilão extrajudicial
| Critério | Leilão Judicial | Leilão Extrajudicial |
|---|---|---|
| Origem da dívida | Execução judicial de débitos | Inadimplência em contrato com alienação fiduciária |
| Autoridade responsável | Juiz e oficial de justiça | Agente fiduciário (banco) |
| Processo de desocupação | Depende de decisão judicial | Pode exigir ação própria |
| Nível de risco | Médio a alto | Moderado, mas exige atenção à posse |
Você realmente leu o edital do leilão?
Ignorar o edital é o erro mais comum — e mais caro. Esse documento contém todas as regras do certame, como lance mínimo, prazos, condições de pagamento e responsabilidades do comprador.
Quem não lê o edital pode ser surpreendido com despesas que não estavam no anúncio do site. Algumas cláusulas transferem ao arrematante débitos de condomínio, IPTU e até ações judiciais em andamento.
Leia o edital completo, inclusive anexos e notas de rodapé. Em caso de dúvida, consulte um advogado especializado em Direito Imobiliário antes de oferecer qualquer lance.
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Você verificou a matrícula do imóvel antes de dar o lance?
A matrícula do imóvel é o documento mais importante de todo o processo. Ela mostra a situação jurídica e os eventuais ônus que recaem sobre o bem, como hipotecas, penhoras ou usufrutos.
Sem essa verificação, o iniciante pode comprar um imóvel com pendências ou bloqueios judiciais, o que dificulta o registro posterior da propriedade.
Peça a matrícula atualizada diretamente no cartório e analise as averbações. Caso o imóvel esteja ocupado, anote essa informação a desocupação pode levar meses e gerar custos adicionais.
Você calculou todos os custos além do lance?
Outro erro recorrente é subestimar os custos reais da compra. O valor arrematado raramente é o preço final do negócio.
Custos comuns após o arremate:
- Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI);
- Registro da escritura no cartório;
- Honorários do leiloeiro;
- Taxas condominiais e débitos de IPTU;
- Custos judiciais de desocupação.
Monte uma planilha com todos os valores estimados antes de fazer o lance. Só assim será possível medir o retorno real e evitar que o “imóvel barato” vire um rombo financeiro.
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Você confiou apenas em anúncios e não consultou fontes oficiais?
Sites não oficiais ou intermediários podem conter informações incompletas ou desatualizadas. O iniciante que não checa a procedência do leilão corre risco de cair em golpes ou participar de certames inexistentes.
Os leilões de imóveis da Caixa Econômica Federal podem ser consultados diretamente no portal oficial da Caixa. Já os leilões judiciais devem ser confirmados nos sites dos Tribunais de Justiça.
Verifique se o leiloeiro está devidamente credenciado e se o edital é público e registrado. Essa simples checagem evita fraudes e protege o seu investimento.
Checklist de segurança antes de participar de um leilão:
- Baixe e leia o edital completo;
- Solicite a matrícula do imóvel atualizada;
- Calcule todos os custos extras;
- Confirme a legitimidade do leiloeiro;
- Consulte um advogado antes do lance.









