Os leilões judiciais são uma alternativa eficiente para adquirir imóveis com descontos, mas exigem do comprador conhecimento sobre seus direitos e deveres. Embora a lei ofereça diversas garantias ao arrematante, também existem limitações que precisam ser observadas para evitar prejuízos e litígios futuros.
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Quais são as garantias legais do arrematante?
O Código de Processo Civil (CPC) assegura ao comprador o direito de receber o bem livre de ônus após a arrematação, desde que ela seja concluída dentro dos parâmetros legais. Isso significa que hipotecas, penhoras e outras restrições anteriores devem ser canceladas pelo juiz responsável pelo processo.
O arrematante também tem direito à imissão na posse após o pagamento integral do valor e expedição da carta de arrematação. Esse documento é essencial para registrar o imóvel em seu nome junto ao cartório competente.
Contudo, é importante lembrar que o cancelamento de ônus e a posse efetiva dependem do trânsito em julgado do processo. Em casos de recursos ou embargos, o comprador deve aguardar a decisão final da Justiça.

O que fazer se o imóvel estiver ocupado?
É comum que imóveis adquiridos em leilões judiciais estejam ocupados por antigos proprietários ou terceiros. O arrematante tem o direito de solicitar a desocupação, mas deve seguir o trâmite legal para evitar conflitos.
O primeiro passo é requerer ao juiz a expedição de mandado de imissão na posse, documento que autoriza o oficial de justiça a realizar a desocupação. Esse procedimento pode levar algumas semanas, dependendo da situação do processo.
Caso haja resistência, o comprador deve respeitar os prazos judiciais e jamais tentar desocupar o imóvel por conta própria, o que configuraria esbulho possessório, passível de punição. Mais informações sobre procedimentos judiciais podem ser consultadas no Portal do CNJ.
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Quais são os principais deveres do comprador?
Além de direitos, o arrematante também tem obrigações legais que, se descumpridas, podem resultar na perda do bem e de valores pagos. O cumprimento de prazos e a regularização documental são aspectos fundamentais do processo.
Os principais deveres incluem:
- Efetuar o pagamento integral no prazo estipulado no edital;
- Pagar custas judiciais e eventuais taxas administrativas;
- Requerer o registro da carta de arrematação no cartório de imóveis.
O não cumprimento dessas obrigações pode levar à anulação da arrematação, conforme previsto no artigo 903 do CPC. Por isso, é essencial seguir as orientações do edital e manter contato constante com o leiloeiro e o juízo do processo.
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Quais são os riscos e como mitigá-los?
Mesmo com garantias legais, os leilões judiciais apresentam riscos que devem ser analisados antes da participação. O principal deles é a existência de ações judiciais pendentes ou recursos de antigos proprietários contestando a venda.
Para reduzir esses riscos, o comprador deve:
- Consultar o processo no tribunal responsável;
- Verificar a matrícula atualizada do imóvel;
- Confirmar se não há pendências fiscais ou trabalhistas.
| Tipo de Risco | Descrição breve | Como Evitar |
|---|---|---|
| Ações judiciais em andamento | Recursos ou embargos contra a arrematação | Verificar o andamento processual |
| Débitos de IPTU e condomínio | Dívidas podem ser cobradas do novo dono | Solicitar certidões atualizadas |
| Ocupação irregular | Moradores se recusam a deixar o imóvel | Solicitar imissão judicial na posse |
Esses cuidados básicos ajudam o investidor a identificar situações de risco e a agir dentro da lei, evitando prejuízos e atrasos na posse do bem.
Antes de participar de um leilão judicial, é essencial seguir um checklist que garanta segurança e evite surpresas durante a arrematação. No vídeo, Carlos Pereira – Leilões de Imóveis apresenta um guia prático para organizar todos os passos e conferir cada detalhe antes do lance.
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Como garantir seus direitos após a arrematação?
Após a conclusão da compra, o comprador deve adotar medidas para consolidar sua propriedade e evitar disputas futuras. Isso envolve tanto o registro do imóvel quanto a regularização de tributos e documentos.
O registro da carta de arrematação no cartório é o ato que torna o comprador o legítimo proprietário. Em seguida, deve-se atualizar o cadastro junto à prefeitura e quitar impostos como IPTU e taxas de condomínio, se aplicável.
É recomendável consultar fontes oficiais, como o Portal do Governo Federal, para confirmar os procedimentos e direitos previstos na legislação. Dessa forma, o arrematante garante segurança jurídica e pleno exercício da propriedade.









