O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira semana de outubro de 2024 subiu 0,64%, acumulando alta de 4,74% nos últimos 12 meses.
Das sete capitais monitoradas, seis registraram aumento em suas taxas de variação, refletindo o avanço da inflação em diversos setores, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (9).
O IPC-S mede a variação de preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos, oferecendo um panorama do comportamento dos preços no curto prazo, impactando expectativas de consumo e ajustes inflacionários.
Desempenho do IPC-S por capital:
- Belo Horizonte: registrou a maior alta entre as capitais monitoradas, com o IPC-S mostrando uma variação de 0,74% na primeira semana de outubro, acumulando alta de 5,80% em 12 meses.
Três entre as oito classes de despesa do índice apresentaram aceleração, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que passou de 1,50% para 1,90% e Despesas Diversas, com avanço de 1,91% para 2,09%.
- Rio de Janeiro: teve alta de 0,86%, acumulando 5,45% em 12 meses. Os grupos Vestuário, com variação de 1,25% e Alimentação, com avanço de 0,64% puxaram o índice da capital.
- Brasília: o IPC-S saltou 0,91%, com uma alta acumulada de 4,69% em 12 meses. Entre os principais responsáveis pela aceleração estão os grupos Alimentação, que partiu de -0,39% para 0,12% e Vestuário, que aumentou de 0,48% para 0,99%.
Porto Alegre desacelera em algumas categorias
Porto Alegre foi a única capital a apresentar desaceleração em seis das oito classes de despesa do índice.
O IPC-S na capital variou 0,40%, com alta acumulada de 5,05% nos últimos 12 meses. Entre os grupos que mais influenciaram a desaceleração estão Educação, Leitura e Recreação, que passou de 2,50% para -0,89% e Despesas Diversas, com queda de 2,77% para 2,57%.
São Paulo, Recife e Salvador seguem tendência de alta
- São Paulo: o IPC-S registrou uma alta de 0,65%, acumulando 4,75% em 12 meses. O grupo Despesas Diversas avançou de 1,01% para 1,23% e o grupo Habitação subiu de 1,45% para 1,55%, impulsionando a aceleração.
- Recife: também teve um avanço de 0,48%, com alta acumulada de 2,79% no ano. O grupo Educação, Leitura e Recreação aumentou de 1,29% para 1,98% e o grupo Alimentação passou de -0,74% para -0,30%, influenciando a alta da inflação na capital.
- Salvador: o índice subiu 0,52%, com 3,59% de alta em 12 meses. O grupo Alimentação passou de -0,31% para 0%, enquanto o grupo Comunicação registrou aumento de 0,48%.
*Com informações da agência de notícias CMA
