O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão da última sexta-feira (25) em leve alta de 0,12%, aos 134.739 pontos, impulsionado pelos ganhos das bolsas de Nova York.
No entanto, as ações da Vale, que caíram 2,64% após a divulgação do balanço do primeiro trimestre, pesaram sobre o desempenho do índice. A mineradora reportou um lucro líquido de US$ 1,394 bilhão, queda de 17% em relação ao valor registrado no ano anterior.
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No mercado internacional, a guerra comercial entre China e Estados Unidos parecia ter dado uma trégua desde o final de semana. No entanto, as bolsas dos Estados Unidos abriram a semana em queda, após a China negar tratativas com o governo americano sobre as tarifas comerciais.
A semana também traz uma agenda forte de indicadores econômicos dos Estados Unidos, que devem calibrar as expectativas para a próxima decisão do Federal Reserve (Fed), após Jay Powell citar o impacto das tarifas de Trump sobre o emprego como a principal variável para decidir sobre o próximo ajuste dos juros.
Com maior destaque, o mercado aguarda a divulgação do payroll de abril na próxima sexta-feira (2), além do relatório Jolts, a pesquisa ADP, a preliminar do PIB do primeiro trimestre e o PCE (índice de preços) de março.
No Brasil, além do destaque para a divulgação dos dados de emprego do IBGE e do Caged, que devem influenciar as apostas ao Copom, o feriado de 1º de maio fecha os mercados no Brasil e em alguns países da Europa, enquanto Wall Street seguirá operando normalmente.
Manchetes desta manhã
- Gestores diminuem apostas no mercado dos EUA em meio à volatilidade das tarifas (Valor)
- Apagão atinge parte da Europa e provoca caos no transporte e nas redes de comunicação (Folha)
- Lula turbina salários de 323 aliados com cargos em conselhos de estatais e empresas privadas (Estadão)
- Promessa de ‘boom como nenhum outro’ de Trump vira queda das ações após 100 dias (Valor)
Mercado global
As Bolsas da Europa operam em alta nesta segunda-feira (28), apoiadas nos sinais de alívio nas tensões entre EUA e China. No final de semana, a China negou que teria negociações com Trump, mas isentou alguns produtos americanos.
Os mercados da Ásia, porém, encerraram o primeiro pregão da semana sem direção definida, contando com a promessa de apoio chinês aos negócios locais.
O ministro das Finanças da China, Lan Fo’an, anunciou que o país adotará políticas proativas para promover o crescimento esperado para o ano inteiro. Apesar da declaração otimista para o mercado asiático, as bolsas locais fecharam em queda.
Em Nova York, os índices futuros abriram em queda, na esteira da tensão comercial entre China e EUA, além da expectativa pelos indicadores econômicos da semana.
Confira os principais índices do mercado:
- S&P 500 Futuro -0,2%
- STOXX 600 +0,6%
- FTSE 100 +0,3%
- Nikkei 225 +0,4%
- Shanghai SE Comp. -0,2%
- MSCI EM +0,4%
- Dollar Index estável
- Yield 10 anos +3,1bps a 4,2661%
- Bitcoin +0,3% a US$ 94574,75
Commodities
- Petróleo: recua em meio à incerteza econômica e temores de oferta da OPEP+. O Brent/junho cai 0,52%, a US$ 66,52; o WTI/junho, recua 0,56%, a US$ 62,67.
- Minério de ferro: caiu 0,49% em Dalian, a US$ 97,38/ton. Em Singapura, os futuros recuam 0,20%, a US$ 98,40/ton e o Spot (à vista) cede 0,10%, a US$ 99,75/ton.
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Cenário internacional
Nos Estados Unidos, destaque para a divulgação do plano de refinanciamento de títulos dos EUA, às 16h. Na terça-feira (29), terão os dados das ofertas de Emprego (Jolts) de março. Já na quarta-feira (30), os resultados das prévias do PIB nos EUA e na Zona do Euro devem movimentar mais o mercado, ajustando as expectativas sobre o próximo corte de juros.
Na sexta-feira, o mercado aguarda pelos números do Payroll, referente aos dados relacionados ao emprego nos Estados Unidos em abril.
Na China, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, afirmou em entrevista coletiva nesta segunda-feira que “não houve ligação recente” entre o presidente Xi Jinping e o presidente Donald Trump. A declaração contraria o líder americano que afirmou, na semana passada, que a Casa Branca tem mantido conversas com a China para resolver a guerra comercial.
No sábado (26), os ministros das relações exteriores da China e de cinco países da Ásia Central concordaram em expandir o comércio, expressando oposição às práticas protecionistas unilaterais.
Na temporada de balanços, para esta semana estão previstas as divulgações da Visa e da Coca-Cola, na terça-feira, da Microsoft e da Meta, na quarta-feira, e da Apple e da Amazon, na quinta-feira (01/5).
Cenário nacional
No Brasil, destaque para o tradicional Boletim Focus, com um novo corte na expectativa para a inflação brasileira neste ano, pela segunda semana consecutiva, de 5,57% para R$ 5,55%;
A agenda do dia também traz a divulgação do Tesouro Nacional sobre o resultado da dívida pública e o resultado primário do governo federal, na terça-feira (29).
Na quarta, véspera de feriado, será a vez do Banco Central anunciar os dados primários do setor público consolidado e, no mesmo dia, o Ministério do Trabalho publica os números do Caged referentes a março.
Entre os compromissos do dia, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, concede palestra no Evento J. Safra Macro Day, em São Paulo, às 10h. Às 9h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discursou no mesmo evento. E às 11h, participa do lançamento do segundo Leilão Eco Invest.
Às 15h, o presidente Lula participa da cerimônia de assinatura de contratos de concessão de Rodovias do Paraná (Lotes 3 e 6).
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Destaques no mercado corporativo
- Gerdau e a Metalúrgica Gerdau: anunciam os resultados trimestrais após o fechamento do mercado
- Petrobras: divulga nesta terça-feira o relatório de vendas e produção, depois do fechamento.
- Eletrobras: informou, ter recebido um ofício do Ministério de Minas e Energia que confirma a desistência do ex-ministro Guido Mantega para assumir a vaga de membro efetivo do conselho fiscal da companhia.
- Totvs: retomou conversas para adquirir a Linx, firmando acordo de exclusividade com a Stone para as negociações.
Acompanhe as principais notícias do mercado financeiro nesta segunda-feira também no Podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado, e apresentado por Lucas Rocco, CEO da Wiser | BTG Pactual.
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