A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,52% na quarta semana de abril de 2025, após registrar alta de 0,47% na leitura anterior. No acumulado de 12 meses, o índice mostra um aumento de 4,49%, conforme dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (5).
Nesta medição, a maior contribuição para a alta do IPC-S veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que subiu de 1,19% na terceira semana de abril para 1,41% na última semana do mês.
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Grupos de maior impacto no IPC-S
Entre os oito grupos de despesa que compõem o IPC-S, quatro tiveram acréscimo nas suas taxas de variação:
- Saúde e Cuidados Pessoais: subiu de 1,19% para 1,41%, com influência de itens como medicamentos e planos de saúde.
- Despesas Diversas: passou de 0,61% para 0,88%, incluindo serviços financeiros e outros itens residuais, como cartório e loteria.
- Educação, Leitura e Recreação: subiu de -0,53% para -0,36%. Apesar de registrar queda, a variação foi menos negativa. O grupo inclui mensalidades escolares, livros e pacotes turísticos.
- Habitação: acelerou de 0,36% para 0,48%, influenciado por reajustes em aluguel residencial e tarifas de serviços públicos.
Grupos que ajudaram a frear a inflação no período
Também houve quatro grupos cujas variações recuaram na quarta semana de abril, ajudando a frear o movimento de alta da inflação:
- Alimentação: caiu de 0,78% para 0,72%, porém continua pressionando o índice em ritmo menor.
- Comunicação: desacelerou de 0,28% para 0,03%, incluindo serviços como telefonia, internet e TV por assinatura.
- Transportes: passou de 0,18% para 0,10%, influenciado por combustíveis e tarifas de transporte coletivo.
- Vestuário: caiu de 0,40% para 0,36%, considerando alta de itens como roupas, calçados e acessórios.
Inflação aumenta na maioria das capitais
Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV, seis registraram aumento na inflação semanal:
- Rio de Janeiro: teve a maior alta (0,81%), puxada pelo subitem aluguel residencial, com variação de 5,18%.
- Brasília: apresentou a menor variação (0,10%), impactada pela queda no preço do tomate, que recuou 27,21%.

As demais capitais também mostraram aceleração, o que sinaliza uma pressão inflacionária mais ampla nos centros urbanos.