A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 0,32% na segunda prévia de maio, após registrar alta de 0,18% na leitura anterior, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), nesta terça-feira (20).
No mesmo período do mês anterior, o índice retraiu 0,04% e no fechamento de abril, revelou alta de 0,24%.
O IGP-M, utilizado como referência para reajustes contratuais, como aluguéis de imóveis e tarifas de serviços, registrou essa retração influenciado por uma queda mais intensa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% da composição do índice geral.
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Queda no atacado intensifica recuo da inflação
O principal responsável pela deflação na prévia foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que caiu 0,59% em maio. No mesmo período de abril, o IPA-M regitrou queda de 0,21%.
O IPA-M reflete a variação de preços no atacado, ou seja, nos produtos vendidos entre empresas, antes de chegarem ao consumidor final. Sua queda indica um alívio nos custos de produção, o que pode reduzir a pressão sobre os preços ao consumidor nos próximos meses.
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IGP-M revela pressão no varejo e construção
Apesar da queda no atacado, os Preços ao Consumidor continuam em alta. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu 0,38% na segunda prévia de maio, contra avanço de 0,28% na mesma leitura de abril.
O IPC-M representa 30% do IGP-M e mede a variação dos preços para o consumidor final, como alimentação, habitação e transporte.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), que tem peso de 10% no IGP-M, também desacelerou, subindo 0,33% na segunda prévia de maio.
Em abril, esse índice havia avançado 0,54%. O INCC-M mede os custos de materiais e mão de obra na construção civil.









