O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) de janeiro apresentou uma aceleração significativa, atingindo 0,59%, em comparação aos 0,14% registrados em dezembro, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Destaque para alimentação
A análise setorial revela que seis das oito classes de despesas que compõem o IPC-M apresentaram aceleração. Entre elas, Alimentação destaca-se com uma variação de 1,62%, impulsionada pelo aumento expressivo de hortaliças e legumes (12,41%). Essa movimentação pode ter implicações diretas nos setores relacionados à produção e distribuição de alimentos, sendo crucial para investidores dessas áreas monitorarem de perto.
Educação, Saúde e Vestuário em Foco
Outras classes de despesas que apresentaram aceleração foram Educação, leitura e recreação (2,11%), Saúde e cuidados pessoais (0,19%), e Vestuário (0,16%). Para investidores, esses dados indicam a necessidade de avaliação contínua dos setores educacionais, de saúde e vestuário, pois podem refletir oportunidades ou riscos nas respectivas áreas de atuação.
Impactos em Habitação e Transportes
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,16%) e Transportes (-0,16%) apresentaram arrefecimento. Este movimento pode ter impactos sobre investimentos vinculados a esses setores, exigindo uma revisão cuidadosa de estratégias.
Influências de alta e baixa
As maiores influências de alta nesta leitura do IPC-M partiram de Curso de ensino fundamental (6,11%), batata inglesa (27,42%), curso de ensino superior (3,64%), tomate (13,79%) e banana prata (15,71%). Por outro lado, as maiores influências negativas vieram de gasolina (-0,74%), aluguel residencial (-0,88%), shampoo, condicionador e creme (-3,64%), passagem aérea (-0,77%) e etanol (-2,43%).
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