Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta quarta-feira (20), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir clicando abaixo:
Hoje é dia de grandes definições no cenário financeiro, com a tão aguardada “superquarta”, marcada pelas decisões de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Essa data representa um momento chave para os investidores globais, pois pode trazer reposicionamentos estratégicos significativos.
Brasil
No Brasil, espera-se cortes de meio ponto percentual tanto na reunião atual quanto na próxima, enquanto nos EUA, a expectativa é pela manutenção da faixa de juros atual. O foco principal está nos comunicados que serão divulgados, especialmente pelo Federal Open Market Committee (FONC) nos EUA. Esses comunicados serão cruciais para entender o direcionamento futuro das políticas monetárias e as possíveis movimentações do mercado.
Ontem, o mercado brasileiro operou com certa apreensão, resultando em uma leve alta na bolsa de 0,45%, enquanto o dólar teve uma variação leve, fechando o dia em 5 reais e 3 centavos. Nos EUA, o futuro do S&P 500 mostra uma leve queda antes da abertura do pregão, mas o que realmente definirá o rumo dos mercados hoje serão as decisões sobre juros.
No cenário brasileiro, outro ponto de destaque é o surgimento do índice de volatilidade VIX, que agora está presente na bolsa brasileira. Esse índice, já amplamente acompanhado nos EUA, permite uma visão mais clara da volatilidade e da incerteza do mercado nos próximos 30 dias, sendo uma ferramenta essencial para investidores na tomada de decisões.
Japão
Um destaque internacional foi a saída do Japão, após 17 anos, do mundo dos juros negativos. Isso significa que agora o país passa a pagar por depósitos internos, o que pode impactar as estratégias de investidores que mantinham seus recursos fora do país devido às taxas negativas.
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