Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta terça-feira (02), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
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A Bolsa de Valores brasileira iniciou o trimestre com uma queda de 0,9%, situando-se em torno de 126 mil pontos. Este movimento chamou a atenção para a valorização do dólar, que após um período estável próximo a 4,90 a 4,99 reais, rompeu a barreira dos 5 reais e fechou em 5,06 reais, mostrando uma valorização significativa. Esse aumento do dólar gerou preocupações, levando o Banco Central a sinalizar sua intervenção para conter essa escalada cambial, especialmente diante dos indicadores econômicos recentes.
Impacto econômico e ações do Banco Central
O Banco Central do Brasil expressou preocupação com a valorização do dólar, que pode ser influenciada pela forte atividade econômica tanto na China quanto nos Estados Unidos. Esses indicadores sugerem uma dinâmica econômica mais robusta do que o previsto, o que poderia resultar em pressões inflacionárias. O mercado está atento aos planos do Banco Central dos Estados Unidos em relação à redução das taxas de juros, especialmente após a divulgação do relatório de emprego na sexta-feira.
Desempenho dos setores e Índices na Bolsa
Ontem, os bancos como Bradesco e Itaú apresentaram quedas significativas, refletindo a cautela dos investidores. Enquanto isso, Petrobras e Vale conseguiram manter certa estabilidade. O índice de atividade industrial nos Estados Unidos gerou preocupações, pois indicou expansão, o que pode complicar os planos de redução de juros. Esses fatores levaram a quedas nos índices, com o Nasdaq recuando 0,1% e o índice industrial americano caindo cerca de 0,6%.
Perspectivas e cenário global
A China também apresentou dados semelhantes, assim como o Brasil, onde o setor industrial mostrou força com o PMI acima de 50 pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro. Esses sinais de crescimento econômico, juntamente com o aumento no preço do petróleo para 85 dólares o barril, contribuem para um cenário de preocupação com a inflação não apenas nos Estados Unidos e Brasil, mas globalmente. Isso pode adiar os planos de redução das taxas de juros em diversos países, influenciando as estratégias de investimento.
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