Nesta segunda-feira (15), o mercado financeiro apresenta um cenário de leve otimismo, com bolsas na Europa e futuros em NY com viés positivo. Os esforços diplomáticos para conter a escalada dos conflitos no Oriente Médio influenciam esse panorama, mas a cautela persiste diante do risco de Israel retaliar o disparo de mísseis e drones pelo Irã no fim de semana.
Panorama internacional
No cenário internacional, destacam-se os seguintes indicadores:
- Bolsas e Futuros: O S&P 500 futuro sobe 0,4%, o Stoxx Europe avança 0,3%, enquanto o Nikkei teve uma queda de 0,7% e o Shanghai uma alta de 1,3%.
- Commodities: O petróleo WTI caiu 0,9% para US$ 84,91 o barril, o futuro do minério em Singapura subiu 1,1% para US$ 112,25 a tonelada, e o bitcoin teve uma alta de 4,2% para US$ 66541,13.
- Eventos Futuros: Às 23h, teremos o PIB do 1T24 da China, com projeção de desaceleração para menos de 5%. Na zona do euro, destaca-se a produção industrial e a CPI de março.
Mercado brasileiro
No mercado nacional, os destaques são:
- Banco Central: O IBC-Br de fevereiro será divulgado às 9h, enquanto o BC inicia a rolagem dos swaps com oferta de 12 mil contratos.
- Dólar e Ibovespa: O dólar subiu 0,6% na sexta-feira, alcançando R$ 5,12, e o Ibovespa recuou 1,14%.
- Empresas: A Vale informará seu relatório de produção e vendas do 1T24 amanhã, enquanto a Eletrobras e o governo negociam acordo envolvendo R$ 26 bilhões para CDE.
Tendências e perspectivas
As projeções apontam para um mercado internacional com alguma estabilidade, impulsionado por resultados positivos como os do Goldman Sachs. Entretanto, as tensões geopolíticas no Oriente Médio e as incertezas econômicas globais ainda geram cautela entre os investidores.
O preço do petróleo é um ponto de atenção, com previsões de aumento devido às tensões na região. No entanto, a resposta de Israel traz algum alívio aos mercados, refletindo-se na abertura em alta das bolsas norte-americanas.
No cenário nacional, as atenções estão voltadas para os dados econômicos e para os desdobramentos das negociações entre empresas e governo.
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Imagem: Unsplash