Com diversos novos projetos e aquisições, o investimento chinês no Brasil voltou a atingir o patamar pré-pandemia. Os investimentos de empresas do gigante asiático mais do que triplicaram em 2021, revela estudo apresentado pelo Conselho Empresarial Brasil China (CEBC).
Após o ano catastrófico para economia e investimentos que foi 2020, a aplicação dos chineses no Brasil atingiu a marca expressiva de US$ 5,9 bilhões, um amento de 208%. É o maior valor já investido pela gigante oriental desde 2017, quando somou cerca de US$ 8,8 bilhões.
Na América do Sul, desconsiderando o Brasil, o investimento chinês cresceu cerca de 30% no ano passado, uma diferença gritante se comparado ao reto do mundo, cuja a alta foi de apenas 3,6%.
Entre as inúmeras aplicações se destacam a coparticipação no campo de Búzios da Petrobras, a compra da fábrica de automóveis da Mercedes-Bens em Iracemápolis (SP), o leilão de privatização da CEEE-T (companhia de transmissão de energia do Rio Grande do Sul) e os aportes nas empresas do Nubank, QuintoAndar, fintech Cora e Frete.
A entrada de capital chinês no Brasil costuma ser foco de atenção, dadas as diferenças culturais do gigante asiático. O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar a empresários não queria “a ‘chinesada’ entrando aqui quebrando nossas fábricas, nossas indústrias, de jeito nenhum”.
Imagem: Piqsels