O dólar opera em leve queda, ainda sem direção definida. A possibilidade da continuidade da política de aumentos agressivos na Selic (taxa básica de juros) animou os mercados. Por outro lado, porém, o temor fiscal volta à tona com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Combustíveis.
Para a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte, “a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), de ontem, trouxe sugestão de que os juros podem subir ainda mais, o que seria positivo para a tendência de queda da taxa de câmbio”.
Os riscos fiscais, contudo, insistem em não sair do radar: “No radar temos a PEC dos Combustíveis, que agora tem assinaturas suficientes para tramitar e pode gerar preocupações e consequente aversão ao risco”, avalia Consorte.
Por volta das 9h43 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,11%, cotado a R$ 5,2540 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em março de 2022 recuava 0,09%, cotado a R$ 5.279,50.
Paulo Holland / Agência CMA
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