O cronograma de entrega de vacinas contra a covid-19 divulgado pelo Ministério da Saúde passou a prever que algumas entregas de vacinas que antes estavam previstas para junho serão adiadas para o terceiro trimestre, segundo dados divulgados pelo governo.
O cronograma atualizado até ontem reduziu a quantidade estimada de doses das vacinas da AstraZeneca envasadas pela Fundação Oswaldo Cruz e da Sinovac envasadas pelo Instituto Butantan que serão entregues em junho. Houve queda de 13,9% e de 17,1%, respectivamente, em relação à estimativa anterior, para 18 milhões e 5 milhões.
A queda foi mais do que compensada pela antecipação de pouco mais de 4 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca que seriam entregues pela Covax Facility no terceiro trimestre, e passaram para junho. Com isso, agora a expectativa é de que o Brasil receba 39 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 neste mês, ou 0,3% a mais do que na estimativa anterior.
Para o terceiro trimestre, o volume total de vacinas que serão entregues diminuiu em 5,3%, para 180,2 milhões, principalmente por causa da antecipação das doses da Covax para junho e da remoção de 8 milhões de doses que seria importadas da India e que passaram para o quarto trimestre. Essas reduções foram parcialmente compensadas pelo adiamento de entregas de algumas doses de vacinas da Astrazeneca e da Sinovac envasadas no Brasil de junho para o terceiro trimestre.
Para o quarto trimestre, o volume de doses previstas cresceu 34,8%, para 310,5 milhões, principalmente em função de um aumento de 100 milhões na projeção de entregas de vacinas da AstraZeneca fabricadas pela Fiocruz.
Gustavo Nicoletta / Agência CMA ([email protected])
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