Morning Call: As notícias do Brasil e do mundo nesta quinta-feira (28/09)

PANORAMA DAS PRINCIPAIS NOTICIAS DO DIA 28/09

Por Anderson Nunes, do Canal Auxiliando, parceiro do Monitor do Mercado

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As principais notícias do dia:

MUNDO

1. OVERVIEW – As bolsas europeias e os futuros americanos operam levemente no negativo no início desta quinta-feira. O Petróleo Brent opera em leve alta a +0,12% ($96,67) e o minério de ferro em Dalian fechou em alta de +0,89%. Os dados de inflação regional da maior economia da Europa apontaram para um alívio das pressões inflacionárias durante setembro, enquanto o relatório da Espanha mostrou que a taxa de inflação acelerou durante um terceiro mês consecutivo para 3,50%, o nível mais alto desde abril.

2. OS FUTUROS DO WTI E DO BRENT subiram acima de US$ 94 e US$ 97 por barril respectivamente, nesta quinta-feira, atingindo a máxima de um ano. O declínio acentuado nos estoques de petróleo dos EUA exacerbou as preocupações sobre a oferta global restrita. Dados oficiais mostraram que os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 2,2 milhões de barris na semana passada, muito mais do que as expectativas do mercado de uma redução de 320 mil barris;

   

 

PRINCIPAIS JORNAIS BRASILEIROS

VALOR – Após rejeição no STF, Senado aprova marco temporal de terras indígenas;

O GLOBO – Senado aprova marco temporal para demarcações que STF derrubou;

FOLHA – Senado reage ao STF e passa marco temporal em voto-relâmpago;

ESTADÃO – Senadores reagem a decisão do STF e aprovam marco temporal;

 

BRASIL

1. IBOV fechou em 114.327,05 (+0,12%), dólar futuro fechou em R$ 5.043,50 (+1,04%) e os ajustes DOLV23 R$ 5.057,00 / WINV23 114.824;

2. INSATISFAÇÃO DE LIRA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), cancelou as sessões do plenário desta semana e chegou a comunicar aos líderes que a Casa estava em obstrução. A situação esta se agravando após as promessas do governo de novas nomeações ofertadas ao Centrão, como acordo para elevar a base. Algumas das indicações, como por exemplo, para a presidência da Caixa Econômica Federal, Funasa e Codevasf não ocorreu até o momento, o que tem elevado os ânimos políticos em Brasília;

   

3. MARCO TEMPORAL - O Senado aprovou por 43 votos a favor e 21 contrários ao projeto de lei que estabelece o marco temporal para a demarcação de terras indígenas. A votação contraria a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas partir da Constituição Federal de 1988. O projeto aprovado teve votos favoráveis de congressistas próximos ao governo, como os senadores Renan Calheiros e Davi Alcolumbre. A votação foi sobre o texto-base do projeto. Texto segue para sanção presidencial;

4. ENTRE OS PRINCIPAIS PONTOS APROVADOS NO PROJETO DO MARCO TEMPORAL, o texto só permite demarcar novos territórios indígenas nos espaços que estavam ocupados por eles em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal — tese jurídica que ficou conhecida como marco temporal para demarcação de terras indígenas. O projeto também prevê a exploração econômica das terras indígenas, inclusive em cooperação ou com contratação de não indígenas. A celebração de contratos nesses casos dependerá da aprovação da comunidade, da manutenção da posse da terra e da garantia de que as atividades realizadas gerem benefício para toda essa comunidade;

   

5. A VOTAÇÃO PELO SENADO sobre o Marco Temporal, contrariando a votação e decisão do STF, poderá gerar um novo embate entre os poderes. Sugiro monitorar como será o desenrolar, se o Presidente Lula irá sancionar ou vetar o projeto e retornar para o Congresso a apreciação pela derrubada do veto, e aprovação do mesmo sem a participação do Presidente da República nesta decisão. A tendência é Lula vetar o marco temporal;

6. RISCO PAÍS BRASIL – 202 pontos (anterior 203 pontos);

   

 

O Canal Auxiliando usa as seguintes fontes de notícias: "Monitor do Mercado, BTG, BDM, Broadcast, Valor Econômico, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, BM&C, B3, Revista Oeste, Money Times, DDM News, Agência CMA, Agência Brasil, Bloomberg, CNN, The Washington Post, The Wall Street Journal, Fox Business, Reuters, Oil Price, Investing e Yahoo Finance".

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